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LINDINHAS

Netflix entra na mira de políticos por filme considerado 'pornô infantil'

Divulgação/Netflix

Fathia Youssouf  em cena de Lindinhas (2020), filme original da Netflix

Fathia Youssouf é a protagonista de Lindinhas (2020); políticos dos EUA endossaram coro contra o filme da Netflix

REDAÇÃO

Publicado em 13/9/2020 - 11h43

Lindinhas, novo filme da Netflix, continua causando controvérsia nos Estados Unidos. Após o serviço de streaming ser acusado de sexualizar crianças de 11 anos, políticos dos principais partidos do país endossaram o coro pelo "cancelamento" da plataforma por parte do público. Uma deputada chegou a descrever o longa como "pornô infantil".

"Lindinhas, pornô infantil da Netflix, certamente vai abrir o apetite de pedófilos e ajudará a alimentar o tráfico sexual infantil. Uma em cada quatro vítimas do tráfico sexual são crianças. Isso aconteceu com a filha de 13 anos de uma amiga. Netflix, você agora é cúmplice", escreveu no Twitter a deputada pelo Partido Democrata Tulsi Gabbard.

Senador pelo estado do Texas, o republicano Ted Cruz também criticou o longa da Netflix e enviou por escrito um pedido ao procurador-geral dos EUA, William Barr, para que uma investigação contra a gigante do streaming seja aberta.

"Peço que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos investigue a produção e distribuição deste filme para determinar se a Netflix, seus executivos ou os indivíduos envolvidos na filmagem e produção de Lindinhas violaram qualquer lei federal contra a produção e distribuição de pornografia infantil", escreveu Cruz.

Laura Ingraham, apresentadora do canal pago Fox News, conhecido por ter postura conservadora, também foi ao Twitter pedir que os telespectadores cancelem suas assinaturas da Netflix. A jornalista ainda incentivou que seus seguidores publiquem fotos dos pedidos de cancelamento na rede social, como ela mesma fez.

Lançamento conturbado

A polêmica envolvendo Lindinhas começou antes mesmo da sua estreia na plataforma, na última quarta-feira (9). Os pôsteres usados no material de divulgação do filme nos EUA já haviam repercutido negativamente nas redes sociais.

As acusações de sexualizar as atrizes mirins tomaram proporções maiores e renderam até ameaças contra a vida da diretora do longa, Maïmouna Doucouré. Ted Sarandos, chefão da Netflix, chegou a pedir desculpas à cineasta pessoalmente.

No Brasil, internautas usaram #pedoflix no Twitter para criticarem o filme. A hashtag chegou a ficar entre os assuntos mais comentados deste domingo (13) na rede social.

Confira abaixo as mensagens publicadas (em inglês) da deputada Tulsi Gabbard e da jornalista Laura Ingraham.

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