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COM CHRIS PRATT

Filme bilionário do Prime Video, A Guerra do Amanhã é ficção tocante e divertida

Divulgação/Prime Video

Chris Pratt em A Guerra do Amanhã

Chris Pratt em A Guerra do Amanhã; novo filme do Prime Video estreia nesta sexta-feira (2)

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 2/7/2021 - 6h25

Adquirido pelo Amazon Studios por US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), A Guerra do Amanhã estreia nesta sexta-feira (2) no Prime Video cercado de expectativas pelo alto valor investido. Com Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) no papel principal, o longa é uma tocante e divertida adição ao gênero de ficção científica.

Para introduzir o público no cenário apocalíptico do filme,  A Guerra do Amanhã começa com uma sequência no meio do caos. Pratt surge em uma guerra contra alienígenas que dizimaram grande parte da população mundial, em um conflito que parece não ter possibilidades para os humanos. A trama, então, retorna 30 anos no passado para explicar o que havia acontecido.

Pratt vive Dan Forester, um professor de Biologia e veterano do Iraque que está em busca de um futuro profissional no setor privado. Quinze anos depois de lutar na guerra, ele aproveita o Natal de 2022 em uma festa rodeado por sua família e amigos enquanto assistem à final da Copa do Mundo do Catar --uma partida, veja só, entre Brasil e França.

No meio do jogo (em um contra-ataque fatal para o Brasil), um portal se abre no campo e uma legião se soldados pausa a partida com um comunicado assustador: em 30 anos, a humanidade iniciará uma guerra contra alienígenas. E ela está em vias de perder essa batalha. Para tentar salvar o futuro, eles pedem que os humanos de 2022 se juntem a eles para que a vitória seja possível.

Entre os convocados, obviamente, está Ben. No entanto, a justificativa apresentada para a seleção dos candidatos é interessante. Quando cidadãos comuns começam a ser escolhidos para lutar, só são permitidos aqueles que já estarão mortos em 2051, ano para o qual serão enviados.

DIVULGAÇÃO/PRIME VIDEO

Yvonne Strahovski tem papel de destaque

Se a luta contra aliens e o fim da humanidade já são assuntos batidos na cultura pop, o mais atraente na trama de A Guerra do Amanhã está nos laços familiares. Ben sofre com traumas do relacionamento com seu pai (J.K. Simmons), que abandonou ele e sua mãe décadas antes. Ele não quer fazer o mesmo com sua mulher, Emmy (Betty Gilpin), e sua filha, Muri (Ryan Kiera Armstrong), mas sente que será um covarde se fugir da batalha.

No futuro, no meio do caos apocalítico que a Terra se tornou, ele se encontra com ninguém menos do que a versão adulta de Muri (vivida por Yvonne Strahovski, de The Handmaid's Tale), uma mulher devota ao trabalho como cientista, mas que se recusa a ter uma ligação maior com Ben por motivos que ele não entende.

A relação entre os dois, assim como os laços de Ben com o pai, ditam as regras da jornada de A Guerra do Amanhã. No meio da batalha contra monstros extraterrestres --com um visual que mistura a besta de Alien: O 8º Passageiro (1979) e um velociraptor de Jurassic Park (1993)--, há espaço para a ternura de um drama familiar tocante e convincente.

Estreante em blockbusters, o diretor Chris McKay é mais conhecido por trabalhos em animações para a TV e cinema, como Lego Batman: O Filme (2017), mas a pouca experiência em live-action é pouco notada. A ação de A Guerra do Amanhã é constante e bem construída, sem deixar de lado o terror por batalhar com um inimigo de visual monstruoso.

Toda a trama se torna eficaz com a narrativa cativante do roteiro escrito por Zach Dean, que equilibra o confronto mortal com sutileza surpreendente. É uma experiência em que os personagens se encontram no meio da guerra e resolvem conflitos internos (e externos) com um objetivo vital entre todos: sobrevivência.

Assista ao trailer legendado de A Guerra do Amanhã: 


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