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FILOSOFIA CONSERVADORA

Xuxa revela que não podia usar decote e crucifixo na Record

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Xuxa em foto publicada no Instagram, de camisa azul clara, sorrindo

Xuxa em foto publicada no Instagram; apresentador revelou que não podia usar decotes e crucifixo na Record

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 22/1/2021 - 20h50

Xuxa Meneghel revelou nesta sexta-feira (22) que foi orientada na Record a não usar decotes e nem crucifixo. Neste mês, a apresentadora de 57 anos deixou a emissora do Bispo Edir Macedo depois de cinco anos e retornou ao Grupo Globo para estrelar um projeto em formato documental para o Globoplay.

Em entrevista à Veja, Xuxa foi questionada sobre se havia sofrido censura na Record. A resposta foi negativa, mas ela contou que recebia orientações para seguir a linha conservadora da emissora, dona da Igreja Universal do Reino de Deus.

"Nestes cinco anos, a direção teve um cuidado especial comigo e vivia perguntando: 'Está feliz? Se está, também estamos'. Mas todos sabem que existe uma filosofia, uma doutrina na Record. Não tinha censura direta, mas me falavam que era de bom grado não usar decotes ou crucifixo, por exemplo", afirmou, antes de dizer que considera positiva sua passagem na emissora.

Nos meses que antecederam sua saída da Record, Xuxa apareceu mais no Grupo Globo do que na própria emissora da qual era contratada. Na concorrente, a rainha dos baixinhos fez uma verdadeira turnê em 2020, com entrevistas para o Conversa com Bial, Lady Night, Altas Horas, Cartas Para Eva (programa de Angélica gravado para o Globoplay) e Fantástico, além de ser estrela do documentário Em Nome de Deus, do Globoplay.

Apesar das aparições, ela declarou que não prepara uma volta para a líder de audiência. Certo é que a apresentadora terá um 2021 cheio de projetos, incluindo o documentário O Último Voo da Nave, a ser lançado no Globoplay.

"No momento não há nada. Mas estou tocando vários projetos. Tenho conversas adiantadas com a Endemol e a Globoplay para a realização de um documentário, O Último Voo da Nave. Ia ser baseado em três shows que eu faria e que a pandemia tornou inviáveis. Agora, será feito com imagens minhas do passado", comentou.

Na conversa, Xuxa também voltou a lembrar de traumas do passado. Ela confessou que não tinha voz ativa na condução de sua carreira e relatou que sofreu golpes ao longo de sua trajetória como uma das apresentadoras mais bem-sucedidas da TV. 

"Olha, eu poderia ser duas ou três vezes mais rica. Fui tudo o que as pessoas imaginam: enganada, usada, manipulada, roubada. Quando falo disso, vem logo a imagem da Marlene [Mattos], mas não foi só ela. Insisto em dizer que confiei demais em todas as pessoas próximas a mim. Fui passada para trás por coreógrafo, maquiador, fotógrafo. Digo, sem vergonha, que fui inocente, boba, burra mesmo", reconheceu.


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