PRESSÃO
Reprodução/Instagram
Wanessa em foto publicada nas redes sociais; cantora sofreu distúrbios alimentares na época da adolescência
REDAÇÃO
Publicado em 15/9/2020 - 10h18
Wanessa enfrentou problemas para aceitar seu corpo na infância e adolescência. A filha de Zezé Di Camargo e Zilu admitiu que a pressão para se ver magra era tão grande que tomou remédio para emagrecer escondida quando tinha só 12 anos. Segundo o relato da cantora, as mudanças da puberdade a fizeram enxergar suas curvas de forma negativa.
"Eu fui uma criança magrinha até que a puberdade chegou e mudou meu corpo. Meus seios se desenvolveram, minha coxa ficou mais grossa e passei a ter barriga. Por causa disso, tive muitos problemas. Aos 12 anos, tomei remédio para emagrecer escondida", revelou em entrevista à revista Vogue Brasil.
A artista, que já contou ter sofrido de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), disse que seu comportamento começou a mudar até nos momentos de lazer e descanso. "Nas férias, eu queria ir para o spa e quando ia para a praia eu ficava curvada para esconder a barriga", completou.
Wanessa destacou ainda que a sua visão sobre seu corpo mudou após iniciar a carreira artística, nos anos 2000. "Essa cobrança sempre fez parte da minha vida como mulher. Eu tinha muitos problemas com peso. Eu rejeitava meu corpo, só me aceitava quando estava magra. Na vida, sempre vai ter alguém mais bonita e melhor do que você".
Atualmente com 37 anos de idade, a cantora conseguiu retomar o controle das suas emoções: "Com o tempo, fui entendendo e aceitando minha pochetezinha, a flacidez, e busquei ter outro olhar para a vida".
"Tentei focar na saúde e no bem-estar. Agora estou vivendo outro processo com a idade. Sou mãe, tenho 37 anos, os 20 ficaram para trás, o rosto vai mudando.... Isso me faz questionar se ainda posso cantar música pop. Mas a Madonna está aí para provar que podemos tudo [risos]", brincou.
Outra dificuldade que Wanessa enfrentou na carreira foi com relacionamentos profissionais tóxicos nos bastidores da indústria musical.
"Eu acreditava no bem das pessoas, na capacidade delas, mas há indivíduos que não escolhem um caminho legal. Muitas vezes me senti usada, perdida. Vi que existem interesses, lobbies, mentiras, falsidade, eu fiquei no meio de uma guerra. Eu me tornei uma marionete na mão de muita gente", lamentou.
Até sua própria vaidade a atrapalhou. "É claustrofóbico viver uma carreira em que é preciso estar o tempo todo fazendo sucesso. Entendi depois que não somos um produto, somos seres humanos", finalizou.
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