Victor Meyniel: Agressor tem pedido de habeas corpus negado pela Justiça

A Justiça negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Yuri de Moura Alexandre, agressor de Victor Meyniel. Os advogados dele disseram que o cliente estava sofrendo "constrangimento ilegal" por ter sido preso em flagrante após aparecer em um vídeo dando socos no influenciador, em um prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A desembargadora Denise Vaccari Machado Paes não concordou com os argumentos e decidiu que Alexandre continuará preso até que as investigações do caso sejam concluídas. As informações foram divulgadas pelo delegado João Valentim Neto, da 12ª DP, em entrevista na sexta (8).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou o agressor por lesão corporal, injúria por homofobia e falsidade ideológica --ele apresentou uma carteira da Aeronáutica, como se fosse médico da instituição. O porteiro Gilmar José Agostini também foi indiciado, mas por omissão de socorro.

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Nas imagens registradas pela câmera, o funcionário do prédio ficou sentado e observou enquanto Alexandre agredia fisicamente Meyniel, que naquele momento estava impossibilitado de reagir à violência. A polícia e o socorro foram acionados pelo próprio influenciador, após o episódio de agressão.

Até o momento, a Polícia Civil recolheu depoimentos de Victor Meyniel, Yuri de Moura Alexandre e Karina de Assis Carvalho (amiga do agressor, que estava no apartamento). Segundo Meyniel, Alexandre apresentou comportamento agressivo após ele questionar se o estudante era assumido. Ele negou ter ameaçado o homem e Karina.

Já a amiga do agressor afirmou que Victor Meyniel se recusou a deixar o apartamento, e que ele teria proferido insultos e deboches contra os dois. Uma troca de mensagens entre Karina e Alexandre mostrou que a médica estava desconfortável com a presença do ator. A versão deles é de que Meyniel se recusou a ir embora do local e, ao ser coagido a deixar o apartamento, ameaçou os dois.