Victor Meyniel se manifesta pela primeira vez após sofrer agressão homofóbica

O ator Victor Meyniel se manifestou pela primeira vez nas redes sociais depois de sofrer crime de homofobia. O artista de 26 anos foi agredido no último sábado (2) por Yuri de Moura Alexandre, na portaria de um prédio do Rio de Janeiro. Em seu relato, o influenciador digital agradeceu o apoio de internautas e exigiu justiça. 

O desabafo foi publicado por Meyniel nesta segunda (4), nos Stories de seu perfil no Instagram. O ator enalteceu a importância de ter uma rede de apoio para a sua recuperação. "Queria agradecer todas as mensagens que tenho recebido de carinho e apoio nesse momento", escreveu.

"Está tudo bem na medida do possível, me recuperando física e emocionalmente com uma rede de apoio infinita. Ontem foi um dia de um novo ciclo para mim e aproveitei para me cercar de pessoas queridas e de muito amor", continuou. "A justiça está sendo feita, nada sairá impune."

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O influenciador enalteceu sua equipe jurídica e de assessoria. "Obrigado mais uma vez pelo compadecimento de todos para comigo. Não somos um só", completou.

O que aconteceu com Victor Meyniel?

No último sábado, Victor Meyniel foi agredido por Yuri de Moura Alexandre na portaria de um prédio de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. A defesa do ator acredita que o episódio de violência foi provocado pela exposição pública da sexualidade do agressor.

Maíra Fernandes, advogada de Meyniel, contou que a violência teria ocorrido após o ator perguntar ao agressor se ninguém sabia de sua orientação sexual. O influenciador teria conhecido Yuri na boate Fosfobox, também na zona sul da capital fluminense. Em seguida, eles foram ao apartamento do criminoso.

Meyniel prestou queixou na 12º Delegacia de Polícia e abriu um boletim de ocorrência. Ele passou por exame de delito no IML (Instituto Médico Legal) e foi atendido em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Yuri foi preso em flagrante momentos após o crime. No momento da prisão, ele se identificou como médico da Aeronáutica. Contudo, negou em seguida e afirmou ser médico residente. O agressor foi autuado por falsidade ideológica, lesão corporal e injúria por preconceito.

Um boletim de ocorrência também foi aberto por conta da conduta do porteiro do prédio, que assistiu à agressão sem prestar socorro.

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