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Osmar Silveira

Traficante em Segundo Sol, ator superou perrengues até chegar à Globo

Reprodução/TV Globo

O ator Osmar Silveira em cena da novela Segundo Sol, em que vive o traficante Narciso - Reprodução/TV Globo

O ator Osmar Silveira em cena da novela Segundo Sol, em que vive o traficante Narciso

FERNANDA LOPES

Publicado em 3/7/2018 - 5h16

O caminho de Osmar Silveira até conquistar um personagem numa novela da Globo não foi fácil. Antes de interpretar o Narciso de Segundo Sol, traficante que balança as vidas de Manu (Luisa Arraes) e Rochelle (Giovanna Lancellotti), ele atuou em duas novelas da Record, fez vários trabalhos com pagamentos mínimos e enfrentou dificuldades financeiras.

"Sou do Mato Grosso, estou no Rio há seis anos e tanta coisa já aconteceu desde que cheguei. Perrengues, falta de grana, muito trabalho para começar a ser percebido. Mas sou muito grato e orgulhoso de tudo que tive a oportunidade de viver até aqui", conta.

Quando se mudou para o Rio de Janeiro, Silveira não ganhava muito dinheiro com pequenos trabalhos de baixa repercussão, e chegou a passar aperto e pedir ajuda a familiares e amigos para se sustentar.

A situação começou a mudar quando foi escalado como substituto de Emilio Dantas no musical Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz. Ele se destacou nos dias em que entrou no palco na pele do cantor, e daí para a frente começou a ter mais oportunidades. 

Antes de Segundo Sol, Silveira atuou na Record em A Terra Prometida (2016), no papel de um malabarista, e em O Rico e Lázaro (2017), na pele de um príncipe. "Tô aprendendo muito a cada dia. Sou muito grato a todas as oportunidades que me foram dadas", afirma.

Nos capítulos de Segundo Sol, Silveira aparece como um traficante discreto, que vende drogas para a alta sociedade de Salvador e, ao mesmo tempo, consegue manter a imagem de bom rapaz. Ele fica mais próximo de Manuela, que está mais surtada pelo uso de drogas a cada dia. 

"Eu não acredito 100% no mal nem no bem [do personagem], acho que a maldade e a bondade estão sempre presentes em nós, e às vezes um polo pesa mais. Não me vejo na vibe do Narciso, mas acredito que, por mais errado que possa parecer, ele tem um lado bom, um bom coração. Acredito que o maior desafio seja trazer para o personagem um lado humano", defende.

Antes de a novela começar, Silveira fez preparação com um coach de atuação e teve oficinas com os demais atores de seu núcleo, para se acostumar com o mundo em que Narciso vive. Ele ainda demonstra certa insegurança com o trabalho, mas se esforça para apresentar um bom desempenho na novela das nove.

"Está sendo uma descoberta, é interessante poder interpretar um personagem tão distante de mim. Acho que a maior exigência vem de mim mesmo, da minha própria autocrítica, das cobranças e frustrações que às vezes tenho quando a expectativa fica grande e nem sempre consigo atingi-la", admite. 

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