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'AGILIZAR OS PROCESSOS'

Tiago Leifert vira ativista para mudar a lei e evitar 'sentença de morte' por câncer

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Imagem de Tiago Leifert em entrevista a podcast

Tiago Leifert; jornalista virou ativista e quer mudar a lei sobre a luta contra câncer

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 15/9/2022 - 12h50

Um ano após revelar que a filha, Lua, enfrenta um câncer, Tiago Leifert tornou-se um ativista da causa e decidiu trabalhar para que a doença não seja necessariamente uma "sentença de morte" a outras pessoas. Nesta quinta (15), o jornalista afirmou que pretende atuar para que a legislação brasileira sobre o tema seja alterada e assegure um atendimento rápido aos enfermos.

"Em breve quero também conversar com as pessoas necessárias sobre mudanças em algumas leis, tentar a criação de outras. No SUS, por exemplo, tem a lei dos 30 e 60 dias para o câncer. Você precisa começar a ser tratado até os 60 dias e ter um diagnóstico em 30 dias. O fato dessa lei existir já dói, porque em muitos casos, além de ela não ser cumprida, em um tratamento de câncer, 60 dias pode ser uma sentença de morte", desabafou Leifert.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-apresentador do Big Brother Brasil explicou que, com essa atitude, quer "tentar agilizar os processos para o paciente ter um diagnóstico o quanto antes e poder ser salvo".

Se uma família chegar no hospital por conta do que falamos publicamente, por conta de nosso projeto, em um estágio menor do que o da Lua, já valeu para mim. Esse evento é uma declaração de guerra, não queremos que essa doença faça mais nenhuma família chorar.

No sábado (17), Leifert e a mulher, Daiana Garbin, realizarão um evento no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para a conscientização sobre o retinoblastoma, câncer raro nos olhos que foi diagnosticado em Lua.

"Quando começamos o tratamento da Lua, nos perguntávamos como não sabíamos disso, por que essas informações nunca cruzaram os nossos caminhos. Desde então, comentamos que precisávamos fazer alguma coisa, tínhamos esse desejo muito grande de fazer com que outras famílias descobrissem a doença em seus filhos de forma precoce. Porque, assim como em outros casos de câncer, quanto mais cedo descobrir, mais chances de cura", reforçou a jornalista.

Segundo o casal, o tumor em Lua está estável há, pelo menos, três meses. "Converso com Deus e tenho certeza de que ela já está curada no meu coração, mas sei que não é bem assim, vamos ter muitos anos pela frente de muita tensão, porque é uma doença que de fato vai estar sempre perigoso de ela se manifestar. Mas no meu coração eu já agradeço a Deus todos os dias pela cura dela", afirmou Daiana.

"Tenho uma opinião diferente da Daiana, ainda pode demorar bastante. E tudo bem, vamos levando. Não quero subestimar nosso adversário, porque ele é muito difícil e traiçoeiro. Não dá para relaxar. Todas as vezes que tivemos opção, escolhemos o mais agressivo para combatê-lo e ir para cima contra ele", complementou Leifert.


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