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ESPECIALISTA RESPONDE

O que é retinoblastoma, tipo de câncer ocular raro da filha de Tiago Leifert?

Reprodução/Instagram

Sorridente, Danaia Garbin segura a filha Lua ao lado do marido Tiago Leifert

Danaia Garbin segura a filha Lua ao lado do marido Tiago Leifert: câncer foi descoberto na bebê

LUIZA LEÃO

luiza@noticiasdatv.com

Publicado em 29/1/2022 - 13h57

Tiago Leifert e Daiana Garbin anunciaram neste sábado (29) que a filha Lua está com um tumor raro nos dois olhos: o retinoblastoma. "É um tipo de câncer que acontece no fundo do olho, envolvendo as células da retina", explica o oftalmologista Luiz Spinola, presidente da Sociedade de Oftalmologia da Bahia (Sofba).

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), entidade pertencente ao Ministério da Saúde, essa forma da doença é mais comum na infância e corresponde a uma média de 2,5 a 4% de todos os tumores pediátricos. Ainda de acordo com a publicação, dois terços dos casos são diagnosticados antes dos 2 anos e 95% antes dos 5.

Para identificar este tipo de doença na infância, o oftalmologista ouvido pelo Notícias da TV recomenda que os pais ou os responsáveis prestem atenção em alguns sinais como o olho esbranquiçado em fotos com flashes ou um olhar mais lateral da criança.

"São indícios da retinoblastoma e pode vir a ser de outras doenças também. Nesse momento, é importante procurar um oftalmologista", orienta Spinola.

"Como as crianças demonstram muito pouco os sintomas, por não terem a percepção ou a capacidade de distinguir uma visão boa da visão ruim, é aconselhável que, ao nascer, o bebê faça o primeiro teste do olhinho. Se não aparecer nada, ainda vale repetir o exame de fundo de olho aos 12 meses de vida", justifica o presidente da Sofba.

Na checagem, outras doenças podem ser descobertas, como o glaucoma congênito e a catarata congênita. Alterações como estrabismo e obstrução da via lacrimal, que faz com que saia secreções do olho e que 'parecem' conjuntivite, também podem ser identificadas.

"Quanto antes for dado o diagnóstico, mais incisivo será o tratamento e os resultados também serão melhores para cada um dos casos", pontua Luiz Spinola.

No caso do tratamento da filha de Tiago Leifert, foi adotada a quimioterapia via cateterismo. O retinoblastoma, todavia, tem outras formas de ser destruído também: com bloqueio por laser ou por braquiterapia --a chamada radioterapia interna.

"O tratamento depende do tamanho do tumor e da área acometida. Para tumores grandes, que correm o risco de se espalhar para outras parte do corpo, muitas vezes não têm outra solução a não ser a enucleação, que é a retirada cirúrgica do globo ocular por inteiro. Nesses casos, é possível fazer implante de próteses oculares", explica.

De todo modo, a recomendação é a ida ao oftalmologista, mesmo com a criança ainda pequena. Será o médico especialista pessoa responsável pelo diagnóstico e tratamentos. O Sistema único de Saúde (SUS) possui especialistas e tratamentos de retinoblastoma.

Câncer em Lua

Tiago Leifert e a mulher Daiana Garbin revelaram que a filha do casal está com um câncer ocular raro e que a pequena Lua, de pouco mais de um ano, já foi submetida a tratamento de quimioterapia. Em um vídeo publicado neste sábado (29), o casal explica que resolveu abrir o drama familiar para o público na intenção de alertar outros pais.

Veja o desabafo de Tiago e Daiana:


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