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IRMÃS DE LIVES

Profeta da pandemia, Fafá de Belém se inspira em Lady Gaga para fugir do tédio

REPRODUÇÃO/GLOBO

A cantora Fafá de Belém em entrevista ao RJ1

Fafá de Belém em entrevista ao RJ1 neste sábado (30); cantora fez 21 lives durante a pandemia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 30/1/2021 - 13h42

Depois de acertar a "previsão" sobre a pandemia de coronavírus (Covid-19) com a canção Alinhamento Energético, Fafá de Belém confessou que se inspirou em Lady Gaga para quebrar um pouco da monotonia do isolamento social. "Primeiro eu vi a live dela e resolvi fazer também. Foram 21 no total", entregou.

A cantora se apaixonou pela composição de Letícia Novaes, a Letrux, desde que ouviu pela primeira vez ainda em 2019. Ela acertou em cheio que o mundo daria uma guinada inesperada ao gravar os versos que dizem "se você achou que ano passado foi intenso, você não sabia de nada, inocente".

"Eu nem imaginava. Estava fazendo o meu disco e a Letrux me mostrou a música. Gravei e quando saiu foi uma explosão. De vez em quando, alguém descobre e me escreve para falar que fui profética", brincou a artista em entrevista a Fábio Júdice no RJ1 deste sábado (30).

Outra loira, no entanto, foi fundamental para que ela se reinventasse na pandemia. "Eu fiquei cinco meses na minha casa, algo que não acontecia desde que eu gravei Gabriela com 18 anos. Então eu vi a live da Lady Gaga. Fiz alguns de conversa e depois uma [com canções] de novela que encerraria [todo o processo]", explicou a intérprete de Mere em A Força do Querer (2017).

Com as apresentações, ela conseguiu dar uma força para a equipe que a acompanha há anos nos palcos, como produtores, músicos e camareiros. "Cada vez que a gente fazia uma live, todos faziam o teste RT-PCR [com a haste flexível para detecção do Sars-Cov-2]. A gente ainda tinha uma central de desinfecção, mudava de máscara em hora em hora", ressaltou.

Fafá, aliás, aproveitou a crise para realizar um antigo sonho. "Há três anos, eu queria deixar o cabelo branco, mas diziam que ia envelhecer a minha imagem. A pandemia, porém, deu conta do resto. Eu comecei a ter cabelo branco com 32 anos e é bom falar para mulheres da minha idade que yes, we can [sim, nós podemos, em inglês]", disparou.

Ela também avalia positivamente a pausa forçada na carreira para resguardar a si, ao público e aos colegas de trabalho. "Durante 44 anos, vivi de sobras da minha agenda. Foi uma revolução. Quem não aprendeu isso com a pandemia, tem que voltar para o final da fila: a riqueza da vida é estar com as pessoas, aumentar o nosso tempo de felicidade", aconselhou a paraense.


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