IMAGENS DO CORPO
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Marília Mendonça em foto publicada no Instagram; a sertaneja morreu em novembro de 2021
Dois agentes da Polícia Civil de Minas Gerais estão sendo investigados pelo vazamento de fotos do corpo de Marília Mendonça (1995-2021). Em abril, imagens da autópsia da sertaneja foram espalhadas pelas redes sociais e causaram revolta em fãs e familiares da artista.
De acordo com o G1, um inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Grande BH, e uma servidora do setor de toxicologia do IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte foram alvos de mandados de busca e apreensão na segunda-feira (22).
O inspetor teria sido preso em flagrante e solto pouco tempo depois. A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que "não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível e que o caso está a cargo da corregedoria".
Em 17 de abril, as autoridades já haviam decretado a prisão de homem de 22 anos. Na época, o jovem foi apontado como principal suspeito de também ter compartilhado o mesmo tipo de conteúdo sobre Cristiano Araújo (1986-2015) e Gabriel Diniz (1990-2019).
A Justiça e o advogado da família de Marília Mendonça, Robson Cunha, descobriram que as imagens do corpo da cantora no IML saíram de um inquérito policial extremamente sigiloso. Como poucas pessoas têm acesso ao documento, eles apontaram que logo encontrarão os responsáveis.
Cunha informou ao Fofocalizando à época que desde 2021, ano da morte da cantora, havia adotado inúmeras medidas para evitar que isso acontecesse. Ele não pretendia processar o Estado de Minas Gerais pela falha, mas pediu uma manifestação pública sobre o que aconteceu.
"Vamos responsabilizar não apenas a pessoa que cometeu esse crime, como também o Estado", afirmou. "Já entrei em contato com o responsável da delegacia, mas ainda não tivemos nenhum retorno oficial do Estado de Minas", pontuou.
"Vamos tentar coibir a divulgação dessas imagens em torno do Facebook e do Google. Eles serão responsáveis pela divulgação indevida. A família não vai processar o Estado de Minas. A propagação desse material é crime", alertou Cunha.
Elas foram retiradas de um inquérito policial que está sob sigilo. Quem fez, fez através de um acesso restrito, então é de fácil identificação a pessoa ou o grupo.
O advogado descobriu sobre o vazamento das fotos através de Murilo Huff, ex-namorado de Marília. O sertanejo recebeu uma enxurrada de imagens e se assustou. "Murilo que me ligou. Ele estava chocado e muito abalado no telefone, recebeu o conteúdo disso tudo que vocês souberam", relatou.
A sertaneja morreu em 5 de novembro de 2021, aos 26 anos. A aeronave Beechcraft King Air C90a em que ela estava caiu na cidade de Caratinga, Minas Gerais. O bimotor era de propriedade da companhia de táxi aéreo PEC e bateu em torres da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) antes de atingir o solo.
Na época, a assessoria de imprensa da artista chegou a informar que ela havia sido resgatada com ferimentos leves, mas, posteriormente, confirmou a morte por meio das redes sociais.
Marília realizaria um show no município mineiro e deixou o filho, a mãe e o irmão, Gustavo. Além da estrela musical, o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da artista, Abicieli Silveira Dias Filho, morreram no trágico acidente.
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