Par de Junno Andrade em novela, Myrian Rios ataca Xuxa para defender Bolsonaro

Myrian Rios usou as redes sociais para rebater supostas críticas de Xuxa Meneghel à ausência de pessoas negras entre os ministros de Jair Bolsonaro (PL). Embora não existam registros concretos sobre a fala da apresentadora, a ex-mulher de Roberto Carlos insistiu em compartilhar uma frase atribuída à loira e a pediu para "mostrar uma paquita negra" -- em referência às assistentes de palco do Xou da Xuxa (1986-1992), Xuxa (1993) e Xuxa Park (1994-2001).

A intérprete também parou de interagir na web com Junno Andrade, marido da "rainha dos baixinhos" e par romântico dela em Poliana Moça. O ataque à mulher do colega não deve causar rebuliço no SBT, pois as cenas do ator, que vive Renato na trama infantojuvenil, já foram encerradas. O folhetim está em sua reta final, e boa parte do elenco adulto já se despediu dos estúdios.

A publicação foi compartilhada nesta sexta (21), com uma foto de Xuxa e o pronunciamento feito pela contratada do SBT. "Xuxa reclama que o governo Bolsonaro não tem ministros negros. Pois bem, Xuxa, mostra aí a foto da paquita negra para gente?", escreveu ela.

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As assistentes de palco da apresentadora eram conhecidas por serem brancas, loiras e magras, espécie de "clones" da própria Xuxa. Andrea Sorvetão, Bianca Rinaldi, Letícia Spiller e Bárbara Borges --atualmente em A Fazenda 14-- são algumas das artistas que ocuparam o cargo.

Embora essa seja a primeira vez que Myrian ataque Xuxa diretamente, as posições a favor do presidente Jair Bolsonaro já são antigas.

Não havia segredos quanto a isso nos bastidores da novela. Na trama, a atriz e Junno Andrade faziam parte de um triângulo amoroso --na outra ponta, há Helô (Elina de Souza), namorada de Renato. O professor teve uma paixão antiga por Ruth (Myrian) e acaba ficando balançado ao reencontrá-la, embora tenha um relacionamento sério com a melhor amiga dela.

Ainda na sexta (21), Xuxa publicou uma série de registros usando um boné com a sigla "CPX" --referência ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Durante a visita de Luís Inácio Lula da Silva (PT) à comunidade, o símbolo foi associado erroneamente a uma facção criminosa. O candidato usava um boné com a sigla e foi atacado por grupos adversários.