Atacada por bolsonaristas, Xuxa revela se já teve paquita negra; veja foto

Xuxa Meneghel se pronunciou sobre os ataques que está sofrendo nas redes sociais após se posicionar contra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). A apresentadora foi detonada por apoiadores do atual presidente por supostamente criticar a ausência de pessoas negras à frente dos ministérios. "Eu não falei nada disso", explicou ela, que também desfez a mentira de que nunca trabalhou com uma paquita negra.

Uma fake news compartilhada principalmente no Instagram acusa Xuxa de reclamar que o Governo Bolsonaro não tem ministros negros. A imagem ainda exige que a apresentadora mostrasse a foto de uma paquita negra --em referência às assistentes de palco do Xou da Xuxa (1986-1992).

Para provar o contrário, a loira compartilhou fotos de uma versão da atração para o exterior. Ela chegou a comandar edições na Argentina e na Espanha:

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Eu não falei nada disso. Mas aí está minha paquita do programa que apresentei nos Estados Unidos, pois lá o diretor era outro e assim eu pude ter paquita ruiva morena, loira e negra.

No Brasil, as paquitas eram uma espécie de clone de Xuxa e chegaram a gravar até três discos. Ao todo, foram quatro gerações de assistentes de palco --das quais se destacam Andréa Sorvetão, Bianca Rinaldi, Juliana Baroni, Letícia Spiller, Bárbara Borges, Graziella Schmitt, Lana Rhodes e Monique Alfradique.

Veja:

Após sofrer novos ataques de eleitores de Bolsonaro, Xuxa Meneghel revela que teve uma Paquita negra:

"Aí está minha Paquita do programa que apresentei nos EUA, pois lá o diretor era outro e pude ter Paquita ruiva, morena, loira e negra", rebateu a apresentadora. pic.twitter.com/7DIivogSWX

— PAN (@forumpandlr) October 22, 2022

Xuxa critica Bolsonaro: 'Enojada'

Xuxa fez duras críticas a Bolsonaro pelas declarações sobre um encontro com jovens venezuelanas na periferia do Distrito Federal. "Família tradicional ou não tradicional: não se cale, não aceite, vote contra esse senhor", escreveu ela.

A apresentadora se disse enjoada e ainda lembrou de um episódio da infância em que foi abusada sexualmente. "Nossa cultura, em vez de apontar o dedo na cara desses velhos, culpa as meninas por estarem naquele lugar e daquele jeito", lamentou.

Ela também rebateu as críticas por ter atuado no filme Amor Estranho Amor (1982), que aborda a exploração sexual infantil. Apoiadores de Bolsonaro afirmam erroneamente que o filme promove a pedofilia.

"Eu fiz um filme, ou seja, ficção e sou chamada de pedófilo pelos bolsominions. E esse senhor diz que 'pinta um clima' com uma adolescente de 13 ou 14 anos anos e é chamado de quê?", questionou ela.