Nova embaixadora da vacinação, Xuxa ligou para Janja para oferecer ajuda à campanha

Na última semana, Xuxa Meneghel se tornou embaixadora da nova campanha de vacinação do Brasil. Ela fez questão de entrar em contato com a primeira-dama Janja da Silva para oferecer seus serviços. "Quero voltar a trabalhar ao lado do Zé Gotinha", disse.

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"Eu é que me ofereci para ser embaixadora da campanha de vacinação do ministério da Saúde. Procurei descobrir o telefone da Janja e me pus à disposição", contou Xuxa em entrevista à colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo.

"Com a música Ilariê, a gente já conseguiu que 96% das crianças brasileiras se vacinassem. Campanha de vacinação é um negócio assim que dá uma alegria... Agora estamos lá em baixo. Como pode?", questionou a apresentadora, em referência à versão de seu hit que dizia "tá na hora, tá na hora, na hora de vacinar, com o amigo Zé Gotinha, pra sempre poder brincar".

Xuxa está tão engajada na imunização das crianças que está disposta até a expor a filha, Sasha Meneghel --tradicionalmente avessa a aparições públicas. "Quero mostrar a carteirinha de vacinação da minha filha. Já pedi autorização a ela, porque Sasha é discreta e não gosta de aparições públicas. Ela topou."

De acordo com Xuxa, o contato direto com Janja não é algo inédito em sua carreira. "Eu fiz isso com todos os ex-presidentes do Brasil. Menos com aquele que chamo de tudo, menos de gente", abriu o jogo, se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem criticou abertamente durante os quatro anos de governo.

Na entrevista, aliás, a eterna rainha dos baixinhos detonou mais uma vez o ex-presidente. "Nunca fui petista, pelo contrário. Mas fui contra esse homem desde o início. Antes, eu era contra o genocida. Só que depois que o Bozo falou aquilo de 'pintou um clima' para se referir a meninas adolescentes, tive muito nojo", criticou.

"Queria muito fazer uma campanha chamada 'Pintou um crime'. Contra velhos babões que olham para crianças de 12, 13, 14 anos. Como eu fui olhada quando era criança. Crianças dessa idade não se prostituem, são exploradas. A gente tem que mostrar que isso está muito errado. Não podem passar a mão na cabeça. No mínimo, ele deveria ter chamado a polícia, se achou que havia algo errado ali."