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NO FANTÁSTICO

Mulher de Lula, Janja chora por mãe e ignora ataques: 'Houve machismo'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, em entrevista ao Fantástico, da Globo

Rosângela da Silva, a Janja, no Fantástico: primeira-dama perdeu mãe com Covid-19 na pandemia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 13/11/2022 - 23h02
Atualizado em 13/11/2022 - 23h32

Na entrevista ao Fantástico, Rosângela da Silva, a Janja, revelou como foi o começo do romance com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e falou sobre o período em que ele estava preso. Já as críticas e a resistência sobre a presença dela na campanha e na transição de governo, a socióloga afirmou que não se importa. No entanto, a futura primeira-dama do Brasil ficou com os olhos cheias de lágrimas ao lembrar a morte da mãe após contrair Covid-19.

Poliana Abritta e Maju Coutinho fizeram uma verdadeira sabatina com Janja, que não mudou de assunto nem com as perguntas mais polêmicas, como a dos ataques que ela sofreu. Questionada enfaticamente pelas apresentadoras se houve machismo com ela dentro do próprio Partido dos Trabalhadores e aliados, ela confirmou que sim:

"Houve machismo porque a figura do Lula por si só se bastasse, mas agora olham para ele e também estão me vendo. Ele tem um complemento", disse. A socióloga fez parte de um núcleo de mulheres que trabalharam articulações na campanha à presidência do então candidato petista, mas minimizou sua participação e destacou em especial a de Simone Tebet e de Marina Silva. 

Janja, aliás, quer ressignificar o que é ser uma primeira-dama. "Papel de articulação com a sociedade civil", definiu. A mulher de Lula também já foi atacada por sua ligação com religiões de matriz africana e declarou: "Ser atacada por conta disso só me dá orgulho. Muitas pessoas falaram para apagar a foto com imagens de orixás, mas não vou apagar, aquilo também me representa".

Cartas durante prisão de Lula

Ao saber que a prisão de Lula havia sido decretada, ela contou que chorou muito e não conseguiu mais nem dirigir. Janja tem guardadas a sete chaves as cartas que trocava com o amado enquanto ele estava detido. "Teve momentos muito difíceis nesses 580 dias, mas o mais difícil foi, com certeza, o da morte do neto."

O dia da soltura do companheiro, para a socióloga, foi de muita esperança. "Quando eu vi, ele estava me abraçando. Não tive dúvida, fiz minha mala e vim para São Bernardo do Campo [SP] com ele", disse.

Depois, com a pandemia, ela levou a mãe para viver com casal. A mãe de Janja, Vani Terezinha Ferreira, teve infecção urinária, foi internada e contraiu Covid-19. Nesse momento, os olhos da futura primeira-dama se encheram de lágrimas. "Ela morreu no dia do aniversário dela", lembrou. 

Sobre o casamento, ela disse que o Brasil não conhece o homem bem-humorado que Lula é. "A gente acorda dando risada." A união aconteceu em maio deste ano, mas começou a ser pensada lá atrás. "Era o sonho casar, a gente começou a pensar no papel através das cartas e, de repente, aconteceu. Ele não parava de chorar. Aí, eu comecei a chorar e foi um choro só."

E como eles se conheceram? Já tinham se encontrado em eventos algumas vez, mas Janja conheceu Lula para valer em um jogo que ela foi para ver o cantor Chico Buarque. "Sentamos para almoçar, depois, ele conseguiu meu telefone e aí começou. Ele estava de olho em mim."


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