TÚLIO GADÊLHA
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Túlio Gadêlha ao lado de Marília Arraes, que sugeriu ao deputado participasse de 'rachadinha'
Namorado de Fátima Bernardes, Túlio Gadêlha (PDT-PE) foi orientado por Marília Arraes (PT), candidata à Prefeitura de Recife na disputa contra João Campos (PSB), a embolsar parte do salários de seus assessores na Câmara dos Deputados. O deputado federal, no entanto, se negou a participar do esquema, conhecido como "rachadinha".
Segundo áudios revelados pela revista Veja, quando cogitava se lançar candidato à Prefeitura de Recife, Gadêlha ouviu de Arraes que teria de juntar R$ 30 mil para ajudar nos custos da campanha e uma das maneiras para isso seria pegar parte dos salários dos servidores de seu gabinete em Brasília.
"Eu disse: 'Tô vendo se junto um dinheirinho, tenho que pagar algumas coisas da campanha'", teria afirmado o deputado, segundo o aúdio. Em seguida, Gadêlha afirma que ela teria dito que a "rachadinha" é comum entre os parlamentares, mas ele diz que não embolsaria dinheiro de seus funcionários.
"Aí eu disse: 'Não, não faço isso não porque o que cada um recebe... Eu nunca vou fazer isso aí'", teria respondido o namorado de Fátima Bernardes. Ele e a apresentadora da Globo comemoraram três anos de namoro no início do mês.
A prática é a mesma que fez com que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciasse no começo de novembro o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) por peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros crimes supostamente cometidos à época em que o filho mais velho do presidente era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Gadêlha e Arraes são amigos há bastante tempo e o deputado decidiu apoiar a candidata do PT no segundo turno das eleições municipais de Recife, o que gerou críticas de seu partido, o PDT, que anunciou apoio a João Campos na disputa na capital pernambucana.
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