YOLLANDA VEREADORA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Humorista Nelly caracterizado como a vereadora Yollanda na esquete produzida pelo Porta dos Fundos
Após ser acusado de machismo e misoginia pela publicação da esquete Yollanda Vereadora, o canal Porta dos Fundos decidiu tirar o conteúdo das suas plataformas digitais. Nesta segunda-feira (23), o nome da produtora entrou na lista dos assuntos mais comentados do Twitter, com críticas ao material.
"O Porta dos Fundos reconhece que o vídeo Yollanda Vereadora não condiz com o que acredita e, por isso, optou por tirá-lo de seus canais. A personagem já existe há nove anos --uma senhora que preza pela sua liberdade sexual-- e é totalmente fictícia. Em nenhum momento o Porta dos Fundos tentou parodiar ou fazer graça com qualquer pessoa real", afirmou o canal em nota.
"O Porta dos Fundos acredita que o Brasil precisa de mais mulheres em cargos públicos e agradece a sua comunidade por estar sempre trocando e crescendo juntos", complementou o grupo humorístico no posicionamento.
Segundo os internautas, a esquete era uma suposta paródia sobre Indaiara Barbosa, a vereadora mais votada nas eleições de Curitiba, no Paraná, e filiada ao Partido Novo. No vídeo, a vereadora Yollanda sugere sua participação em orgias e o "vazamento" de nudes pessoais, o que foi compreendido por parcela do público como uma ofensa à Indaiara.
"Pela família curitibana brasileira, pelas casas de swing, pelos garotos de programa, pela galera do OnlyFans, pelo clubinho de BDSM e por todos os sigilosos, avisem ao povo que Yollanda está eleita!", dizia a descrição do vídeo.
No Twitter, Indaiara repudiou o conteúdo: "Apesar de ter sido a vereadora mais votada de Curitiba, certamente essa personagem não sou eu. É uma pena que o Porta dos Fundos associe o sucesso de uma mulher a alguma conotação sexual. Temos muito trabalho para mudar essa cultura retrógrada".
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