AURORA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Pedro Scooby e Cintia Dicker; eles são pais de Aurora, que passou por três cirurgias após parto
Cintia Dicker revelou que a filha Aurora precisou passar por três cirurgias logo após o parto por causa da gastrosquise. A modelo, que é casada com o surfista Pedro Scooby, descobriu a malformação gastrointestinal congênita em um exame para detectar alterações cromossômicas com 12 semanas de gravidez. "O meu feeling nunca me enganou, eu já sabia desde o início", desabafou.
Esse diagnóstico foi fundamental para que os médicos pudessem determinar qual seria o tratamento ideal. "Quando soubemos da existência da gastrosquise, descobrimos também que, para segurança do bebê, a Aurora deveria nascer entre 37 e 38 semanas, atrás de uma cesárea", explicou ela, em relato publicado pela revista Vogue.
Cintia voltou a reforçar que as intervenções cirúrgicas já estavam previstas para logo após o parto. "Então era necessário que toda a equipe médica estivesse disponível. O período ideal seria na semana do Natal, dias em que muitos estão viajando, mas coincidentemente a equipe dos sonhos havia encontrado uma data", acrescentou.
A atriz não conhecia a condição e confessou que pesquisar sobre gastrosquise na internet a deixou mais assustada do que ajudou:
Como toda cirurgia, a dela também tinha riscos. Em muitos casos, não é possível colocar o intestino no lugar de uma só vez, sendo necessário mais de uma [intervenção]. Mas os médicos referência em gastrosquise estão no Brasil e me deram muita segurança.
Cintia disse que, apesar da preocupação, o parto foi bastante tranquilo e a recuperação da criança foi dentro do esperado. "Na UTI, ela se saiu muito bem. Passou os cinco primeiros dias apenas se alimentando de soro e isso cortava meu coração ao pensar que ela estava com fome", lamentou.
Veja a publicação de Cintia nas redes sociais:
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Segundo o Ministério da Saúde, a gastrosquise é um defeito na parede abdominal do feto que resulta na saída de vísceras abdominais. O mais comum é que uma porção do intestino possa ser exposta para a cavidade amniótica. A maioria dos casos é simples, mas há casos que necessitam de maior atenção.
Essa malformação tem uma incidência variável, entre quatro e cinco para cada 10.000 nascidos vivos, e tem se observado um aumento na frequência em todo mundo.
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