IMITAÇÕES FAMOSAS
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Marcelo Adnet em imitação do presidente Jair Bolsonaro em episódio do programa Sinta-se Em Casa
Marcelo Adnet tem feito nos últimos meses um novo programa para o Globoplay, chamado Adnet na CPI. Na atração, ele faz narrações, imitações e zoeiras com os senadores e depoentes que participam da CPI da Covid, em Brasília. Ao longo dos anos, o humorista ficou famoso por imitar e criticar políticos, principalmente os que atualmente fazem parte do governo federal. Ele considera que o humor é o que mais desagrada a essas pessoas.
"O humor é a maior arma. Para esse pessoal da 5ª serie, da galera do fundão, não adianta mostrar artigos, números e estudos. Eles não estão nem aí. O problema é ser sacaneado. A piada realmente incomoda para eles", afirmou, em entrevista ao jornal Extra.
Por conta de episódios do programa Sinta-se em Casa, com piadas e imitações de acontecimentos da política brasileira em 2020 e 2021, Adnet chegou a ser atacado nas redes sociais pelo secretário especial de Cultura, Mario Frias, e pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República).
Mas ele não se abala e continua com seu trabalho. Com o retorno da CPI, o humorista voltou a fazer suas narrações. Ele recebe diariamente um compilado com 45 minutos do que aconteceu de mais relevante no depoimento de cada sessão e narra, imitando Galvão Bueno e Walter Casagrande, por exemplo. Cada episódio e condensa 10 minutos do humor de Adnet.
"Saio dublando como se fosse a primeira vez que vejo aquilo mesmo. Só para algumas coisas especiais que eu volto a gravação. Mas costuma ser de primeira. Porque o Galvão não pode ver antes o jogo e narrar depois. Faço assim para não ficar muito quadradinho", explica.
O comediante desempenha esse trabalho nos momentos em que sua mulher, Patricia Cardoso, está cuidando da bebê do casal, Alice, de oito meses. Os dois optaram por não ter babá e se dividem nos cuidados com a menina. Adnet vive seu primeiro Dia dos Pais neste domingo e se derrete ao falar da filha.
"Eu acho que Dia dos Pais é todo dia. Mas como é o primeiro e sou um cara do improviso, quero deixar para ir sentindo as coisas na hora. Eu sou sensível pra caramba e vou chorar de emoção. Uma ou duas vezes por mês dou uma chorada de amor. Aquele choro de 'uau!', quando a ficha cai. Não imaginava que ela seria tão bonita, inteligente, engraçada e carismática. Já sou eu sendo coruja", brinca.
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