HÁ 25 ANOS
Reprodução/EMI
Os membros da banda Mamonas Assassinas, que morreram em acidente de avião há 25 anos
A morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas completa 25 anos nesta terça-feira (2). Mesmo tendo ficado um curto período sob os holofotes, a banda segue cultuada até os dias de hoje por fãs de diferentes gerações --muitos deles, inclusive, acreditam que um dos músicos teria previsto a própria morte no dia da queda do avião.
A origem da teoria remete a uma frase dita por Júlio Rasec (1968-1996), tecladista dos Mamonas Assassinas, em conversa com seu cabeleireiro e amigo, Nelson de Lima, na própria data do acidente. O material ganhou repercussão após ter sido exibido no Jornal Nacional, da Globo, e em outros programas de TV na época.
Na gravação, Júlio fazia algumas piadas sobre mulheres portuguesas (o grupo iria a Portugal para realizar shows e entrevistas). Em seguida, acenava para a câmera: "Tchau, pessoal. Eu vou embora".
Nelson desejou boa viagem, e o artista abordou o tema com expressão séria e coçando a parte de trás da cabeça. "Não sei, essa noite eu sonhei com um negócio... Assim, parecia que o avião caía. Não sei. Não sei o que quer dizer isso", afirmou ele.
Assista ao momento a partir dos seis minutos:
O vídeo ganhou destaque por ter sido falado em tom de seriedade, já que os membros da banda, conhecida por sua irreverência, costumavam fazer diversas piadas com o assunto. No documentário MTV na Estrada - Mamonas Assassinas, há um trecho em que o cantor Dinho (1971-1996) brinca em frente a uma aeronave na qual o grupo viajaria.
"Esse avião quase caiu na selva amazônica porque quebrou o radar. Tenho uma boa e uma má notícia para você que vai voar com a gente, câmera man. Qual você quer primeiro? A boa é que eles consertaram. [A ruim é que] quebrou de novo. Ah, e o combustível não tá passando do reservatório para o tanque", contava o vocalista, aos risos. Veja:
O acidente de avião que matou o grupo ocorreu na região da Serra da Cantareira, em 2 de março de 1996. Além dos membros da banda, também morreram o ajudante de palco Isaac Souto, o segurança Sérgio Saturnino Porto, Jorge Germano Martins e Alberto Yoshihumi Takeda, piloto e co-piloto da aeronave, respectivamente.
Além do tecladista Júlio Rasec, cujo verdadeiro nome é Júlio César Barbosa, o grupo musical Mamonas Assassinas foi formado pelo vocalista Alecsander Alves, o Dinho, o guitarrista Alberto Hinoto, o Bento (1970-1996), o baterista Sérgio Reoli, abreviação do sobrenome Reis de Oliveira (1969-1996) e seu irmão, o baixista Samuel Reoli (1973-1996).
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