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Reprodução/Instagram
Déa Lucia, mãe de Paulo Gustavo, mandou recado a quem desobriga uso de máscara na pandemia
Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo (1978-2021), publicou no Instagram, na manhã desta sexta-feira (11), uma mensagem da internauta Deisy Ventura criticando a desobrigação do uso de máscaras em meio à pandemia do coronavírus. Segundo ela, ambas compartilham da mesma opinião e acham que quem tomar esta atitude é um "assassino".
"Um aviso: quem disser a você para deixar de usar máscara durante pandemia descontrolada é um assassino. Saia de perto, corte relações. Não presta", dizia a postagem da seguidora. Déa, por sua vez, disse que "assina embaixo" e aconselhou os seguidores: "Usem máscara, amigos".
Na última quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve publicar um parecer para desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que já foram vacinados ou contraíram a Covid-19 e se recuperaram.
Vale destacar, contudo, que a medida contraria todas as recomendações de autoridades sanitárias do mundo. Isso porque o uso de máscaras é recomendado até depois de tomar as duas doses da vacina. A imunização diminui as chances de desenvolver a forma grave da doença, mas não impede a transmissão do coronavírus.
O ideal é utilizar o acessório em locais públicos e optar pelas máscaras PFF2/N95, que oferecem mais proteção.
O humorista morreu em 4 de maio de 2021, aos 42 anos, vítima de complicações causadas pela Covid-19. Ele ficou internado 53 dias, sendo a maior parte do tempo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospital na zona sul do Rio de Janeiro.
Em estado grave, o comediante precisou fazer terapia por oxigenação por membrana extracorpórea (Ecmo) com o objetivo de permitir uma melhor recuperação da função pulmonar. Além disso, foi preciso retirar fístulas bronco-pleurais detectadas.
Entretanto, no fim do mês de abril, o artista teve uma pneumonia bacteriana e, após apresentar uma melhora repentina, teve mais complicações que ocasionaram lesões cerebrais no dia 2 de maio. O caso se tornou irreversível, e Paulo Gustavo morreu dois dias depois.
Veja a postagem abaixo:
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