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MATAR A SAUDADE

Mãe de Gugu revela que quer conhecer quem recebeu o coração do apresentador

Reprodução/Instagram

Gugu Liberato de barba, sorridente, ao lado da mãe, Maria do Céu

Maria do Céu, mãe de Gugu Liberato, desabafou sobre o desejo de sentir o coração do apresentador batendo de novo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 19/11/2020 - 9h11

Maria do Céu, mãe de Gugu Liberato (1959-2019), revelou que gostaria muito de conhecer a pessoa que recebeu o coração do apresentador, morto em novembro do ano passado, após acidente doméstico em Orlando, na Flórida. A matriarca disse que será uma emoção muito grande realizar o sonho de ouvir o coração do filho batendo novamente.

"Eu queria abraçar [a pessoa], queria, sei lá, queria sentir o coração dele batendo, escutar o coração dele pertinho. Já pensou, que coisa linda isso?", disse.

A idosa admitiu que não aceitou logo de cara a decisão de doar os órgãos do filho após a morte cerebral ser confirmada pelos médicos. Ela explicou que tinha medo que deformasse o corpo do apresentador, mas acabou convencida.

"Eu nem queria assinar, no começo, para tirarem as coisas do corpo dele porque ele iria ficar deformado", disse em entrevista ao Jornal da Record, na noite da última quarta-feira (18).

"[Mas agora] Eu falo para as pessoas que quiserem doar, que elas não tenham medo que a pessoa vá ficar deformada, porque ela vai ficar igualzinha como ela era. O Gugu ficou igualzinho como ele era. Nem se notava que ele tinha tirado a córnea, que ele tinha tirado qualquer órgão", afirmou.

Aparecida Liberato, irmã do comunicador, contou que ele sempre quis que seus órgãos fossem doados. "Uma vez ou outra, nós havíamos conversado sobre isso e ele disse que queria", explicou a numeróloga.

Já Amancio Liberato, irmão do artista, alertou sobre o receio que os familiares têm de tomar uma decisão dessas. "Quem sobrevive não se sente muito no direito de fazer essa doação se a pessoa que morreu não tiver se manifestado", contou.

"Que as pessoas expressem seu desejo de doar os órgãos depois da sua morte física e que as pessoas cumpram a vontade do familiar que falece para que cada vez mais gente possa sobreviver com esses órgãos", aconselhou Aparecida.


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