MARIA GUILHERMINA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
A jornalista e stylist Letícia Cazarré; família montou unidade de atendimento domicilar
Letícia Cazarré deu detalhes sobre o estado de saúde da filha mais nova, Maria Guilhermina, nesta segunda (6). Ela e o marido, Juliano Cazarré, montaram toda a estrutura para que a herdeira pudesse continuar o tratamento contra uma doença rara no coração em casa. A menina nasceu com a anomalia de Ebstein, uma má-formação nas válvulas do coração.
"Muito melhor", escreveu a stylist, que também mostrou uma série de equipamentos necessários para oferecer os cuidados necessários para a bebê. Além de uma geladeira no quarto apenas para os remédios, ela também destacou uma babá eletrônica e um medidor de temperatura ambiente.
"O trabalho que dá para montar um home care. Mas, graças a Deus, podemos cuidar da nossa pequena em casa", acrescentou ela, que também é mãe de Vicente, de 12 anos, Inácio, de nove, Gaspar, de três e Maria Madalena, de um.
Maria Guilhermina deixou o hospital no final de janeiro, depois de sete meses internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Letícia agradeceu à equipe médica e às orações dos seguidores pelo "milagre".
"Estamos em casa. Maria Guilhermina de Guadalupe, sua vida toda é um milagre. Obrigado, Deus. Obrigada a cada médico, técnicas de enfermagem, mães da UTI, amigos e familiares", escreveu ela, na ocasião.
A cardiopatia rara afeta um em cada dez mil bebês e pode causar problemas como arritmias e inchaços nas pernas. "A anomalia de Ebstein é uma malformação congênita de uma das válvulas do coração, a tricúspide. Nessa anomalia, pode ocorrer um mau funcionamento da válvula com refluxo de sangue e consequente dilatação do coração a longo prazo", explica Caio Henrique, cardiologista e arritmologista pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, ao Notícias da TV.
A válvula tricúspide é uma das responsáveis pelo controle do fluxo sanguíneo entre os átrios e os ventrículos, cavidades internas do coração. Segundo o profissional, na maioria dos casos o diagnóstico da anomalia é feito por meio do exame de ecocardiograma.
"Existe o tratamento cirúrgico para reparar a válvula defeituosa", destaca Henrique. Contudo, pelo fato dessa malformação ocorrer durante o desenvolvimento do coração ao longo da gravidez, não existe uma forma de prevenção.
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