Laudo prévio do IML indica a causa da morte de Marília Mendonça; saiba qual

Um laudo prévio realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) vai atestar politraumatismo em múltiplos órgãos como a causa das mortes da cantora Marília Mendonça (1995-2021) e de outras quatro pessoas no acidente de avião ocorrido em 5 de novembro. A informação foi adiantada por Pedro Coelho, médico legista responsável pelo caso.

O laudo assinado por Coelho será enviado em até dez dias às autoridades que cuidam do caso. Segundo o médico, politraumatismo significa que tiveram múltiplas lesões em órgãos vitais que causaram as mortes das vítimas de forma quase instantânea no momento da queda do avião.

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Em entrevista ao jornal Extra, Coelho explicou que o IML de Belo Horizonte também solicitou análises cardíacas e neurológicas de Geraldo Medeiros e Tarciso Pessoa Viana, respectivamente piloto e copiloto da aeronave na qual estava Marília Mendonça.

"É preciso descartar ou confirmar, por exemplo, se o piloto ou o copiloto passaram mal durante o voo, se tiveram ou não um mal súbito. Todo tipo de detalhe precisa ser analisado", destacou o médico.

Coelho também afirmou que não encontrou qualquer indício de descarga elétrica, uma das hipóteses indicadas pela polícia para justificar a queda --no local do acidente havia um cabo de uma torre da empresa de energia Cemig.

"Normalmente em casos de choque há queimaduras e não havia esse tipo de lesão", completou.

Marília Mendonça morreu aos 26 anos após sofrer um acidente de avião na cidade de Caratinga, Minas Gerais. A cantora deixou um filho, Léo Mendonça Huff, de um ano e 11 meses, fruto de seu relacionamento com Murilo Huff.

O avião que levava a cantora e sua equipe à cidade mineira onde ela se apresentaria caiu por volta das 15h30 de 5 de novembro. A sertaneja estava com seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. Ninguém sobreviveu.