NO SUL
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Nego Di no BBB 21; o influenciador foi preso acusado de estelionato e lavagem de dinheiro
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu liberdade provisória a Nego Di nesta quarta (27). O ex-BBB passou mais de quatro meses na Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul. No mês passado, ele já havia solicitado um pedido de soltura, mas a petição foi rejeitada pelas autoridades.
A decisão impõe medidas cautelares ao humorista: ele deverá comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades, não poderá mudar de endereço sem autorização judicial e também não poderá se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao juízo. O comediante ainda está proibido de utilizar redes sociais e teve o passaporte recolhido. A informação é do G1.
Em outubro, a defesa de Nego Di chegou a enviar um pedido de liberdade à Justiça do Rio Grande do Sul, mas recebeu um não como resposta. A solicitação foi feita para a 2ª Vara Criminal de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre e julgada pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet.
A magistrada, no entanto, entendeu que "os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa continuavam inalterados, impedindo que se concluísse pela eficácia de medidas mais brandas diversas da prisão".
O ex-BBB foi preso em 14 de julho, na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro. De acordo com a Polícia Civil, os clientes da loja de uma loja on-line do humorista adquiriram e pagaram por produtos --como televisões e aparelhos de ar-condicionado--, mas eles nunca foram entregues.
A investigação aponta que apesar de os itens não estarem disponíveis, o site do ex-BBB permitia que a venda fosse efetivada. Após muitas reclamações, ele prometeu que as entregas seriam feitas, mesmo sabendo que não seria possível cumprir com a promessa.
A loja virtual em questão, Tadizuera, operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022 --quando a Justiça determinou que ela fosse retirada do ar. Nesse período, a Polícia afirma que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas à loja passou de R$ 5 milhões.
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