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Memória da TV

Gritaria e calcinhas: Campeão de cartas da Globo, Mario Frias gerava loucuras em 2001

Reprodução/Instagram

O ator Mario Frias de camiseta preta, sorri para foto publicada em seu Instagram, com árvores ao fundo

Atual secretário especial de Cultura, o ator Mario Frias já teve fãs malucas quando foi galã da Globo

THELL DE CASTRO

Publicado em 21/6/2020 - 6h52

Ex-ator da Globo, Mario Frias tanto batalhou que conseguiu ser nomeado secretário especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, sucedendo Regina Duarte. Apesar de o currículo do artista não contar com grandes destaques na TV, a não ser como galã de Malhação (1999), Frias já foi campeão de cartas recebidas na emissora e faturou muito com bailes de debutantes, que geraram experiências inusitadas para sua carreira.

Nascido em 1971, a primeira experiência de Frias na televisão veio tarde para os padrões do veículo. Em 1996, aos 25 anos, participou de Caça Talentos, novelinha exibida dentro do programa de Angélica.

Depois disso, foi galã de Malhação no final dos anos 1990 e esteve em novelas como Meu Bem Querer (1998), As Filhas da Mãe (2001), O Beijo do Vampiro (2002) e Senhora do Destino (2004). Mais recentemente, participou de tramas da Record e também comandou o programa A Melhor Viagem, na RedeTV!.

Reportagem da Istoé Gente de 19 de abril de 2001 destacou que Frias era o campeão de correspondência daquela época na Globo. Vale lembrar que, antes da popularização da internet, esse era um dos principais meios de se medir a popularidade dos artistas.

Como líder do ranking desde outubro de 1999, desbancando nomes como Thiago Lacerda, Reynaldo Gianecchini e Fabio Assunção, o ator recebia 800 cartas por semana, levava cantadas até de senhoras e, na época, estava solteiro. Pouco depois, engatou um romance com Nívea Stelmann, que virou casamento em 2003 e terminou em 2005. Eles têm um filho juntos, Miguel.

A carta que mais lhe impressionou pesava cerca de quatro quilos e demorou nove meses para ser escrita. A fã viajou com a mãe de Curitiba (PR) para entregá-la no Rio de Janeiro (RJ). "De tão grande, tive de esvaziar a mala do carro", enfatizou ele.

Na época, ainda, Frias contou que respondia todas as cartas de próprio punho e gastava R$ 4 mil por mês somente com postagem nos correios. "É um carinho com as fãs", pontuou, citando que via a iniciativa como um investimento.

Histeria, calcinhas e sutiãs nos palcos

Naquele período, Frias estava faturando bastante com participações em bailes de debutantes pelo Brasil inteiro, o que lhe rendeu situações inusitadas.

Certa vez, em Cascavel (PR), foi acordado por uma fã às 3h. Ela conseguiu driblar a segurança do hotel para entrar no quarto e lhe dar um beijo. "Tomei um dos maiores sustos da minha vida. Quando abri os olhos, estava aquela menina ali, cutucando meu ombro", contou.

O ator cobrava cerca de R$ 5 mil por participação na época, e em outra ocasião teve que dançar valsa com 97 meninas. "Pensei que fosse morrer", brincou.

A reportagem da Istoé destacou que o Frias teve de dar um tempo no ofício extra porque os shows costumavam virar cenário de histeria, com calcinhas e sutiãs lançados ao palco.

"As mães e as tias também me azaravam", disse. Ele destacou um caso específico de uma mãe que passou da conta. "O marido dela me avisou para tomar cuidado. Achei que ele supunha que eu pudesse tentar algo, mas, para minha surpresa, foi ela que me atacou", divertiu-se.

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