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NARROU CORRIDA

Galvão Bueno se emociona ao relembrar morte de Ayrton Senna: 'Irmão mais novo'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Foto de Galvão Bueno

Galvão Bueno durante o Caldeirão com Mion; o comunicador narrou última corrida de Senna

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 3/2/2024 - 16h40

Galvão Bueno falou sobre a sensação de ter narrado a última corrida de Ayrton Senna (1960-1994), que aconteceu no Grande Prêmio de San Marino e terminou com a morte do piloto. Após presenciar o acidente, o profissional se retirou da cabine de transmissão em choque. "Era meu irmão mais novo", desabafou.

Durante o Caldeirão com Mion, o narrador relembrou alguns momentos de sua carreira e se emocionou ao mencionar o dia da partida do ex de Xuxa Meneghel. "Imagina narrar a batida do Senna?", refletiu.

Ali era você, e estava transmitindo aquilo, eu me emociono em qualquer lugar. Era meu amigo. Sabe aqueles amigos que quando você conta cabe nos dedos da mão? Era um irmão mais novo. Eu saí três vezes da cabine. Respirava, tomava uma água, perdemos o cara.

"Ele virou meu amigo quando ganhou uma corrida da Fórmula 2 ou 3, veio se apresentar para mim e disse que eu ainda ia narrar muitas vitórias dele. E, assim, começou", completou Bueno.

Promessa à mãe do piloto

Em 2022, durante um podcast, Galvão Bueno mencionou uma promessa feita a Neide Senna, mãe de Ayrton. Na época, ele afirmou que o filho dela não voltaria ao Brasil dentro do bagageiro de um avião. Ele conseguiu na época trazer o corpo do piloto de Fórmula 1 na primeira classe.

"Dona Neide tinha me dito: 'Eu não quero que meu filho volte como uma bagagem'. E eu prometi a ela que isso não iria acontecer. Nós saímos de Bologna para Paris em um avião da Força Aérea italiana, e o comandante disse: 'Nossos heróis de guerra voltam assim'. Então não tinha como".

Quando nós chegamos ao aeroporto de Guarulhos, vieram os caças da Força Aérea brasileira escoltando. E, quando nós descemos, uma coisa jamais vista: o carro do Corpo de Bombeiros e o povo nas ruas. Era uma emoção e uma comoção. O Brasil inteiro ali.

"Eu disse até que não ia parar de narrar a Fórmula 1. E, naquele momento, eu não tinha a menor certeza", completou ele, com a voz embargada.

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