BRIGA POR HERANÇA
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Gal Costa (1945-2022): testamento da cantora gera briga entre familiares e suposta viúva
Verônica e Priscila Silva, primas de Gal Costa (1945-2022), acionaram a Justiça de São Paulo para pedir a revalidação de um testamento assinado pela cantora em 1997. As duas acusam a suposta viúva de Gal, Wilma Petrillo, de ter coagido a artista a modificar o documento antes de sua morte. A família está do lado de Gabriel Costa em uma luta judicial contra Wilma.
Em documento obtido pelo G1, as primas afirmaram que o primeiro testamento de Gal Costa previa que todo o patrimônio fosse destinado à Fundação Gal Costa de Incentivo a Música e Cultura. Cinco familiares seriam os responsáveis pela administração do órgão, incluindo as duas primas que abriram o processo.
De acordo com Verônica e Priscila, Wilma participou da assinatura do testamento em 1997 e tinha ciência do desejo da cantora. A família só descobriu que o documento havia sido alterado após a morte da cantora, em 9 de novembro de 2022.
As mulheres disseram que Gal "jamais manifestou qualquer vontade de revogação do testamento lavrado anteriormente, especialmente porque o referido documento seria destinado a preservar o seu patrimônio cultural e artístico para constituição de uma fundação filantrópica em seu nome".
Elas atestaram ainda que a conduta de Wilma "sempre foi de manipulação perante Gal, seja em relação a sua carreira, seu patrimônio, sua família, funcionários e amigos além de todos que com ela se relacionava", e que "durante a relação pessoal e empresarial que Wilma manteve com Gal, esta vivia visivelmente infeliz e adoecida".
As familiares citam na ação o processo movido por Gabriel Costa, filho de Gal. O herdeiro também acusa Wilma de coação e pede a exumação do corpo da voz de Chuva de Prata. O atestado de óbito dela consta morte por um infarto, mas o menino está desconfiado.
Ele apontou que Wilma Petrillo o manipulou para assinar um documento para que ela fosse reconhecida em união estável com a cantora. Gabriel nega o relacionamento delas. Ele chamava Wilma de madrinha, não de mãe.
As primas de Gal reafirmaram a versão de Gabriel Costa sobre a briga pela herança: ele teria sido isolado por Wilma enquanto era menor de idade e estava sob sua tutela --o menino completou 18 anos recentemente e deixou a casa em que morava com a artista e a empresária.
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