Excluído do Criança Esperança, Renato Aragão anuncia retorno à carreira de ator

Renato Aragão voltará à carreira de ator quatro depois de deixar a Globo. O eterno Didi Mocó será o protagonista da peça teatral O Adorável Trapalhão, que tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2024. O musical contará a história de vida e de carreira dele, da infância até o sucesso na televisão. A produção é uma forma de homenagear o legado do artista, excluído do Criança Esperança deste ano.

Lilian Aragão, mulher de Didi, confirmou as informações neste domingo (10) em uma live, na qual apareceu ao lado de Aragão. Eles contaram que as audições para a escolha dos atores já começaram em São Paulo. "Será um musical lindo, vocês vão se apaixonar. O Renato merece", disse ela.

"Nós estamos começando com as audições em São Paulo. Vamos fazer o musical O Adorável Trapalhão no primeiro semestre do ano que vem. Estão abertas as inscrições para as audições. Pode vir gente do Brasil inteiro, a direção é do José Possi Neto. Começaremos em São Paulo, e depois vamos passar pelo Brasil inteiro", comunicou Lilian.

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O Adorável Trapalhão é uma marca registrada por Didi, e também um filme gravado em 1967 --uma das primeiras produções registradas com o título da série Os Trapalhões (1966-1995). O musical, no entanto, não terá ligação com a história contada no longa-metragem. Aos 87 anos, Aragão irá encabeçar o roteiro e o protagonismo de sua biografia teatral.

Renato Aragão é um dos criadores do Criança Esperança, que teve sua primeira edição em 1986, e participa desde então de campanhas de caridade. Segundo informações que circulam pela internet, o ator teria ficado chateado com a Globo por não ter sido convidado para o especial deste ano. A atração reuniu Xuxa Meneghel, Angélica Ksyvickis e Eliana Michaelichen.

"Renato simplesmente não foi convidado pela Globo. Ele participaria com o maior prazer, é um programa que ajudou a criar. Ele se dedicou ao Criança Esperança por quase 30 anos! Renato ficou animado com os anúncios do programa. Achou que seria lembrado, mas não deram nem um telefonema", revelou Lilian Aragão, em entrevista à Folha.