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LUTO

Rainha do rock 'n' roll mundial, Tina Turner morre aos 83 anos

Reprodução/Instagram

Tina Turner sorri abertamente enquanto segura seu prêmio do Hall da Fama do Rock 'n' Roll

Tina Turner entrou para o Hall da Fama do Rock 'n' Roll como artista solo em 2021

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 24/5/2023 - 16h17

Morreu nesta quarta-feira (24), aos 83 anos, a cantora Tina Turner, apelidada de "rainha do rock 'n' roll" no mundo todo. A informação foi confirmada por sua equipe, mas causa da morte não foi revelada. No início do mês, o Brasil perdeu outra integrante da realeza do rock, Rita Lee (1947-2023).

"É com muita tristeza que anunciamos a morte de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas do amanhã. Hoje, dizemos adeus a uma amiga querida que nos deixa com seu melhor trabalho: sua música. Todos os nossos sentimentos para a família dela. Tina, sentiremos sua falta", escreveu a equipe da cantora em seu perfil oficial no Instagram.

Tina foi alçada ao estrelato na década de 1960, em uma parceria com o  marido, Ike Turner (1931-2007). Juntos, eles lançaram hits como Proud Mary e River Deep - Mountain High, que até hoje fazem sucesso e que se tornaram sinônimos da carreira da cantora.

Afundado no vício em cocaína, Ike acabou espancando Tina em 1º de julho de 1976. Ela fugiu do hotel onde estava hospedada com ele, com apenas 36 centavos, e pediu o divórcio no fim do mesmo mês, encerrando o casamento e a parceria musical de uma vez só.

Depois de alguns anos em que tentava se reestruturar como artista solo, Tina Turner voltou ao sucesso com tudo em 1983, com um cover de Let's Stay Together. No ano seguinte, lançou o álbum Private Dancer, que continha a faixa What's Love Got to Do With It, um de seus maiores sucessos e que rendeu ao ela o Grammy de gravação do ano.

Depois, vieram singles como We Don't Need Another Hero (1985), The Best (1989), I Don't Wanna Fight (1993), GoldenEye (1995) e Don't Leave Me this Way (2000). Ao todo, ela vendeu mais de 100 milhões de discos no mundo todo e é uma das artistas mais bem-sucedidos da indústria musical.

Sua repercussão foi tamanha que Tina ganhou uma estrela na Calçada da Fama em 1986, ganhou uma versão da boneca Barbie com a sua aparência e foi homenageada duas vezes no Hall da Fama do Rock 'n' Roll: em 1991 por sua parceria com Ike e, em 2021, pela carreira solo.

A cantora também tentou a sorte como atriz em três projetos diferentes: na ópera rock Tommy (1975), baseada no disco homônimo do grupo The Who; na aventura Mad Max - Além da Cúpula do Trovão (1985) e em uma participação especial em O Último Grande Herói (1993).

A vida de Tina --especialmente o seu relacionamento com Ike-- foi retratada no longa Tina - A Verdadeira História de Tina Turner (1993), que rendeu indicações ao Oscar para Angela Bassett e Laurence Fishburne, intérpretes do casal principal. Ela também inspirou um musical da Broadway, que estreou em 2019 e deu a Adrianne Warren o Tony de melhor atriz.

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