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'SOU CONTRA'

Ex-jogadora de vôlei, Fernanda Venturini presta desserviço ao se vacinar

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A ex-jogadora de vôlei Fernanda Venturini toma vacina contra a Covid-19 de capacete

A ex-jogadora de vôlei Fernanda Venturini recebeu a primeira dose da vacina da Pfizer

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 27/6/2021 - 17h59

Ao receber a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 no sábado (26), Fernanda Venturini prestou um desserviço ao dizer que era "contra a vacina" e que havia escolhido a Pfizer por ser "a menor pior" e por ter intenções de viajar. As falas repercutiram mal neste domingo (27) e ela publicou um novo vídeo com uma defesa sobre o caso. 

"Nós viemos pedalando aqui para tomar a vacina. Eu sou contra a vacina, mas como eu quero viajar o mundo, eu vou tomar. Vou tomar a Pfizer, porque eu acho que é a menos pior", disse ela. A ex-jogadora tem 50 anos e, segundo o calendário de vacinação de São Paulo, poderia ter se vacinado desde o último dia 19. 

Pelo perfil nas redes sociais, a atleta afirmou que se vacinou em um posto de saúde da zona sul da capital e aproveitou para dar dicas aos seus mais de 100 mil seguidores sobre o melhor lugar para encontrar vacinas da Pfizer ou da Janssen.

"Que esse vírus do mal suma e não volte nunca mais! Quem mora em São Paulo, aqui está vazio vazio. É Pfizer até acabar, depois vai entrar a Janssen", avisou.

Pelas redes sociais, internautas e famosos criticaram a postura da ex-jogadora. O jornalista esportivo Eudes Junior escreveu: "Que (falta de) vergonha, Fernanda Venturini". Um usuário disse que ela estaria "rindo das 500 mil vítimas que não tiveram a chance" de se vacinar. "Desserviço, inacreditável", soltou outro. Ex-jogadoras de vôlei, Ana Moser e Fabi Alvim ironizaram os comentários de Fernanda.

Confira o vídeo de Fernanda Venturini:

Outro lado

Depois da repercussão negativa, Fernanda Venturini apagou o vídeo do momento em que se vacinou e publicou um outro para se defender das críticas e xingamentos que recebeu nas últimas hora. De acordo com a ex-jogadora, as declarações foram mal interpretadas e que ela tem um programa sobre saúde no YouTube:

Estou aqui para tirar o mal-entendido porque muito mal interpretada ontem (27) quando eu falei da vacina. Vocês acham que eu estou feliz com 500 mil mortes que o Brasil teve, o mundo teve milhões de mortes, vocês acham? Se eu fosse contra, não teria me vacinado. Tenho um programa de saúde no YouTube. Espero que as pessoas tenham mais educação e respeito. Me xingaram de tudo que é nome. As pessoas não têm direto a entrar no seu Instagram e te xingar. Estou muito chateada com a repercussão que teve porque hoje o que eu faço é promover saúde. Se eu magoei alguém, peço desculpas. Mas não foi isso que eu quis dizer.

Assista abaixo:

Vacina não se escolhe

Profissionais da saúde afirmam que todos os imunizantes disponibilizados --AstraZeneca, Coronavac, Pfizer e, mais recentemente, Janssen-- tem alta eficácia contra a Covid-19, entre 70% e 90%, e protegem contra formas mais graves da doença.

Em entrevista ao UOL, o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gonzalo Vecina Neto, disse que a tentativa de escolher a vacina contra a Covid-19 é "ignorância" das pessoas.

Ele relembrou o estudo realizado na cidade de Serrana, feito pelo Instituto Butantan, que vacinou toda a população acima dos 18 anos com a CoronaVac. A queda de mortalidade na região foi de 95%.

O médico ainda afirmou que a falta de vacinação em massa e a recusa por imunizantes, além de atrapalhar o abastecimento nos postos de saúde dos Estados, aumenta o risco do surgimento de novas cepas do coronavírus que sejam resistentes às atuais vacinas.

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