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LONGE DO FILHO

Com coronavírus e marido internado, Luisa Mell desabafa: 'Entrei em pânico'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Luisa Mell durante ação de resgate de cães para seu instituto, em São Paulo, em fevereiro de 2020

Luisa Mell durante ação de resgate de cães para seu instituto, em São Paulo; ativista e marido com Covid-19

ELBA KRISS

elba@noticiasdatv.com

Publicado em 23/3/2020 - 19h13

Diagnosticada com coronavírus e com o marido internado por causa da doença, Luisa Mell, de 41 anos, desabafou sobre o drama que está passando. A ativista e Gilberto Zaborowsky, de 58, sentiram os sintomas na semana passada. Agora, o medo do casal é a saúde do filho Enzo, de cinco. "Ontem, eu entrei em pânico. Mas todo mundo está me falando que criança não tem problema, quanto mais jovem é mais tranquilo."

"Você vê a diferença [na saúde] entre mim e meu marido, que é mais velho. Já tem uma diferença. Estou tentando não enlouquecer total porque já estou enlouquecida por causa do meu problema", desabafa. "É uma coisa assustadora. Nos primeiros dias [com sintomas], comecei a me afastar do Enzo. Ontem ele teve febre e baixou. Não teve mais", conta ela ao Notícias da TV.

"O pediatra mandou monitorar. A minha sorte, graças a Deus, é que tenho uma pessoa que é mais do que uma babá para mim. Ela [Jucélia] não quis ir embora porque tem um pai idoso. Na semana passada, dispensei todo mundo", revela.

Isolada do filho dentro da própria casa, Luisa conta que tem falado com o menino e sua funcionária por telefone e conferência de vídeo. A ativista lamenta o fato de não poder fazer um exame para saber se o pequeno também está com a Covid-19.

Luisa e o marido com o filho Enzo, de 5 anos, em SP

"Agora não estão mais fazendo exames. Na semana passada, quando fui fazer, eles ainda estavam fazendo exames se [o paciente] tivesse sintomas. Agora, mesmo com sintomas não fazem. Não tem como fazer exame no meu filho agora", relata.

Para a ex-apresentadora, ela e o marido foram contagiados pelo vírus na academia que frequentam na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo. "Senti os sintomas na semana passada. Acordei no sábado [14] passando mal com gripe. Achei que era uma gripe comum com dor de garganta e dor no corpo. Meu marido começou com febre. Eu senti falta de ar, mas achei que era uma coisa mais psicológica", lembra.

"Tive dor de barriga, e meu marido teve febre que não baixava. No quarto dia, eu dei uma melhorada e depois piorei. A febre do meu marido não baixava depois de oito dias. Aí fomos para o hospital fazer a tomografia do pulmão", descreve.

No dia 15, o casal foi pela primeira vez ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, para fazer exames e o teste do coronavírus. Como os sintomas não passaram, eles retornaram no último domingo (22) para mais análises mesmo sem o resultado oficial da Covid-19, que saiu somente nesta segunda-feira.

"O maluco disso é que, se você pegar a tomografia do meu marido daquele domingo para este domingo, é outro pulmão. O médico disse que é impressionante essa evolução. A minha pneumonia é leve, a do meu marido é pesada. Ele ficou internado, e eu voltei para a minha casa. Se eu tiver febre, talvez tenha que ser internada. Graças a Deus não tive febre", finaliza.


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