ESTRESSE PÓS-TRAUMA
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Amber Heard (à esq.) e Johnny Depp no julgamento; atriz vive trauma após casamento
Nesta terça-feira (3), um novo capítulo da briga judicial entre Amber Heard e Johnny Depp foi iniciado. Segundo Dawn Hughes, psicóloga da atriz, as atitudes abusivas sofridas em seu relacionamento com o astro fizeram com que ela desenvolvesse um transtorno de estresse pós-traumático. A revelação foi feita durante uma sessão do julgamento de difamação movido por Depp contra sua ex-mulher.
Dawn afirmou que conseguiu o diagnóstico após examinar a estrela de Aquaman (2018) durante 29 horas. De abusos físicos até verbais, a profissional alegou que Depp era motivado por seu ciúme obsessivo e pelo desejo de reforçar uma dominância na relação. "Quando o senhor Depp estava bêbado ou drogado, ele a jogava na cama, rasgava sua camisola e tentava fazer sexo", afirmou a psicóloga.
O testemunho de Dawn se contrapõe à defesa do ator, que diagnosticou Amber com transtorno de personalidade Borderline, síndrome caracterizada por mudanças súbitas de humor e comportamentos impulsivos. No entanto, a psicóloga rejeitou a possibilidade: "Ela [Amber] acreditava que poderia consertá-lo [Depp], assim como consertou seu pai."
Os sintomas da atriz foram comparados aos de uma vítima de violência por um parceiro íntimo. Com registros de abuso parental quando criança, Amber tinha a pretensão de livrar seu ex-companheiro do vício em substâncias químicas. No entanto, o "controle coercivo" de Depp no casamento fez com que ambição se tornasse um "termo armado na relação", segundo a psicóloga.
Em sessões anteriores do julgamento, a possibilidade de um abuso mútuo foi levantada. Para a defesa do astro da franquia Piratas do Caribe, a vida de Amber era marcada por drama e superficialidade, além de possuir um extremo desconforto em não ser o centro das atenções.
Os advogados da atriz solicitaram um exame psicológico de Depp. Mas, após a defesa do ator se opor ao pedido, a juíza do caso negou a moção.
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