Johnny Depp acusa Disney de expulsá-lo de Piratas do Caribe; entenda

Em seu último testemunho para o julgamento de difamação contra Amber Heard, Johnny Depp afirmou que a Disney o impediu de se despedir de Jack Sparrow, seu personagem na franquia Piratas do Caribe. Após os casos de agressão à sua ex-mulher se tornarem públicos em 2018, a empresa cortou as relações com o ator e não permitiu seu retorno para futuras produções da saga.

"Minha sensação era de que esses personagens deveriam poder se despedir adequadamente. Existe uma maneira de acabar com uma franquia como essa. Eu planejava continuar até a hora de parar", declarou Depp nesta segunda (25).

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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017) foi o quinto e último filme da saga até o momento. O ator disse que cogitou fazer parte do time de roteiristas da sequência, mas que, desde as denúncias de violência doméstica feitas por Amber, o projeto foi engavetado. 

Anteriormente, havia sido revelado que o vício em álcool e os problemas financeiros vivenciados por Depp na época motivaram sua demissão. No entanto, o astro alegou não ter conhecimento de tais acusações: "Eu não me surpreendo. Dois anos se passaram de constante sobre eu ser esse espancador de esposas. Então, tenho certeza de que a Disney estava tentando cortar os laços por segurança."

A defesa de Amber Heard chegou a relembrar algumas declarações em que Depp afirmava que não pretendia continuar na franquia. Durante as gravações do quinto filme, o ator reclamou constantemente do desenvolvimento do roteiro e, após ser demitido, disse que não voltaria para uma sequência. O astro justificou que estava apenas descontando sua raiva.

O julgamento de difamação movido pelo ator investiga uma fala de Amber Heard, sua ex-mulher, na qual ela diz ser uma "figura pública que representa a violência doméstica". Para finalizar seu testemunho, Depp reforçou sua inocência e disse ser a verdadeira vítima do relacionamento. A partir desta terça-feira (26), o tribunal ouvirá o depoimento de Amber.