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AMIZADE DE DÉCADAS

Carlos Alberto de Nóbrega revela último pedido de Hebe antes de morrer

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

O comediante Carlos Alberto de Nóbrega com uma camisa verde de manga comprida em um estúdio de gravação em frente a um microfone

Carlos Alberto de Nóbrega em entrevista ao Podpah: amizade de décadas com Hebe Camargo

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 10/6/2022 - 12h49

Carlos Alberto de Nóbrega chegou a ficar com a voz embargada ao lembrar de um dos últimos telefonemas que recebeu de Hebe Camargo (1929-2012). O comediante até tentou visitá-la em um hospital em São Paulo, mas não foi autorizado a entrar no quarto. A loira, então, ligou para dar uma satisfação e lhe fazer um último pedido. "Ela disse: 'Não quero que você me veja feinha'", rememorou.

O humorista fez a revelação em entrevista a Igor Cavalari e Thiago Marques no Podpah na noite de quinta (9). "A Hebe deixou saudade. Quando ele já estava ruim, ninguém podia vê-la. Ela não queria. Por coincidência, um tio estava internado no mesmo lugar. Então, vai que cola. Só que tinha um segurança da porta", revelou.

Ele pediu para falar com a apresentadora, mas foi recebido pelo sobrinho dela --Claudio Pessutti (1950-2021). "Ele disse para eu não ficar chateado, porque a ordem era para não entrar ninguém", acrescentou.

Carlos Alberto, então, recebeu uma ligação assim que chegou ao estacionamento. "Era ela. Eu fico até emocionado. Ela disse: 'Sabe o que é? Eu estou feinha. Não quero que você me veja feinha'", concluiu ele.

Hebe morreu aos 83 anos após sofrer uma parada cardíaca em setembro de 2012. Ela lutava desde 2010 contra um câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo. A artista acabou perdendo os cabelos por conta do tratamento de quimioterapia e passou a usar perucas. Ela, na época, disse que não queria entristecer o público.

Décadas de amizade

Carlos Alberto ainda lembrou que Hebe foi madrinha de seu primeiro casamento, em 1956, com Marilda de Nóbrega. "Ela me ajudou numa fase muito difícil da minha vida, em que estava com alguns problemas. Eu não ia a casa dela, mas ficávamos no telefone até duas horas da manhã", soltou.

Ele ainda trouxe à tona um episódio que classificou como sobrenatural na relação com a colega de profissão:

Uma vez fiquei sabendo que a Isaurinha Garcia [1923-1993], que foi uma cantora muito famosa nos anos 1940, tinha morrido sem nada. Hebe pagou tudo, do hospital ao enterro. Pouquíssimas pessoas sabiam. Eu mandei um bilhete [parabenizando]. Anos depois, ela já tinha morrido quando eu fui com a Eliana fazer uma gravação na mansão dela. Uma funcionária então me mostrou o que tinha acabado de achar dentro de uma das bolsas. Era o tal recado.

Veja a entrevista de Carlos Alberto de Nóbrega na íntegra


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