DISPUTA POR LÉO
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Ruth Moreira e Murilo Huff: briga pela guarda unilateral de Léo coloca em jogo tutela de bens
Dois meses após a morte de Marília Mendonça (1995-2021), Murilo Huff fez um acordo com Ruth Moreira para abrir mão da tutela dos bens da cantora. A fortuna estimada em mais de R$ 500 milhões ficou sob a administração da mãe da artista, que até então compartilhava a guarda do neto com o sertanejo. Agora, o pedido de guarda unilateral de Léo feito por Huff na Justiça pode colocar em jogo a paz selada há três anos.
A resolução do caso, que corre em segredo de Justiça, está conectada ao acordo feito entre genro e sogra. Léo, único herdeiro natural de Marília, só terá acesso à herança quando tiver 18 anos. A lei diz que os bens a que o menino tem direito devem permanecer com o tutor. Se Huff conseguir a guarda unilateral, ele pode solicitar também a tutela dos bens.
Para isso, o artista precisaria entrar com uma justificativa na Justiça, que posteriormente passará por uma análise rígida. Se houver provas de que a avó não está fazendo uma boa gestão, a tutela pode ser devolvida ao pai.
O Direito Brasileiro alega que todo menor herdeiro deve ter os pais como administradores do patrimônio. Caso um deles morra, o outro se torna automaticamente o responsável.
No caso do processo de Marília, Ruth foi nomeada curadora especial, pois o pai recusou o posto de administrador na ausência da mãe.
Em 2021, estimava-se que o faturamento mensal de Marília Mendonça antes de sua morte precoce girava em torno de R$ 10 milhões, e que a fortuna dela chegaria a R$ 500 milhões.
Hoje, o montante sofreu alterações, mas ainda há um valor considerável pelo uso de sua imagem e de seus trabalhos (direitos de músicas e composições).
A cantora acumulava dinheiro principalmente com shows, lives (durante a pandemia), royalties e produtos licenciados. Mas possuía bens como imóveis e veículos. Até o momento, não foram divulgados os valores corretos de seus investimentos.
Murilo Huff não estava mais em um relacionamento com Marília quando ela morreu. Desta forma, seria mais difícil assumir o controle de uma fortuna da qual ele não era próximo.
Marília Mendonça não deixou testamento antes de morrer. Porém, metade de tudo o que ela possui já seria de Léo assim que ele chegasse aos 18 anos de todo jeito.
Com um testamento, ela poderia ter feito uma divisão da outra metade para que, por exemplo, Léo recebesse a partir de tal idade ou quando se casasse --o que não foi feito.
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