CORONA PARTY
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Carlinhos Maia (à esq.) armou barraco com Felipe Neto (centro) e Rafinha Bastos (à dir.) no Instagram
Carlinhos Maia ignorou a pandemia no último fim de semana ao realizar uma festa para centenas de pessoas em Penedo (AL), e também deu de ombros a quem testou positivo para a Covid-19 após participar de sua aglomeração particular. Em vez de prestar apoio aos infectados, optou por promover barracos nas redes sociais dignos de um adolescente.
O influenciador digital voltou a ser o centro das atenções neste Natal, após duas famosas virem a público confirmar que foram infectadas pelo novo coronavírus. Além disso, mais de 40 pessoas que estiveram na festa teriam contraído a doença logo após o megaevento realizado no último sábado (19).
Em vez de usar suas redes sociais para prestar apoio e solidariedade a Mileide Mihaile e Laís Araújo --que cantou no evento e está acamada há dias com fortes dores no corpo--, Carlinhos veio a público apenas para xingar Felipe Neto, Rafinha Bastos e Felipe Castanhari, que o criticaram por promover aglomeração em plena pandemia.
Com um linguajar chulo e xingamentos adolescentes, Maia chamou Neto de "peste", Bastos de "fedorento" e Castanhari de "Frank Sten Jr.", que a reportagem acredita ter sido uma tentativa de "Frankenstein Jr." --monstro do clássico de Mary Shelley (1797-1851).
Nos Stories do Instagram não houve uma lágrima sequer derramada pelas pessoas que ficaram doentes. E tampouco demonstrou preocupação com o estado de saúde das amigas que estão enfrentando o isolamento após irem a sua festa.
Neste Natal, Carlinhos usou seu poder de influência para deixar claro que não está ligando para a pandemia, que já matou mais de 190 mil brasileiros. Além de ignorar os infectados, promoveu outras aglomerações em sua casa nas últimas 24 horas, todas regadas a bebidas alcoólicas e nenhuma proteção ou distanciamento.
Também mostrou os presentes de Natal caros que comprou para dar aos "amigos da Vila", numa tentativa de mostrar sua generosidade com as pessoas humildes que o acompanham. Falou de Deus, cantou hinos evangélicos e se classificou como vítima da inveja alheia.
Não citou os infectados. Não deu indícios de que prestaria ajuda a quem está doente. Apenas quis saber da festa, da badalação e da aprovação dos seguidores, que o defendem a todo custo e dizem que ele está no caminho certo. Carlinhos Maia é um exemplo de influenciador sem autocrítica, que ainda não percebeu que a vida real não se edita e os filtros de Instagram não salvam os amigos que se tornam vítimas de sua imprudência.
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