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NICETTE BRUNO

Beth Goulart acompanha A Vida da Gente para relembrar mãe: 'Estar mais perto dela'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Beth Goulart e Nicette Bruno em vídeo publicado no Instagram: atrizes estão sentadas lado a lado

Beth Goulart e Nicette Bruno em vídeo publicado no Instagram: veterana morreu em 2020

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 3/6/2021 - 11h10

Seis meses após a morte de Nicette Bruno (1933-2020), Beth Goulart mata a saudade da mãe ao assistir às reprises das novelas da Globo. Atualmente, a veterana pode ser vista no Vale a Pena Ver de Novo em Ti Ti Ti e na faixa das 18h em A Vida da Gente: "Ver a minha mãe todos os dias na televisão é uma forma de estar mais perto dela", disse a atriz. 

Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do Jornal O Globo, a intérprete da rainha Jaluzi de Gênesis explicou que o exercício de acompanhar os trabalhos da matriarca a faz ficar mais próxima dela:

Isso é uma coisa maravilhosa do artista. Ele consegue transcender a sua própria morte e continuar presente. Ver a minha mãe todos os dias na televisão é uma forma de estar mais perto dela. Principalmente em A Vida da Gente, em que a personagem tem muita semelhança com ela na vida real.

Na trama de Lícia Manzo, Nicette interpretou Iná. A avó das protagonistas Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano). Mãe de Eva (Ana Beatriz Nogueira), a idosa é acolhedora e um porto seguro em meio ao caos no qual as irmã vivem por conta do acidente que deixou a tenista em coma por quatro anos.

Já em Ti Ti Ti, a veterana vive Júlia --a mãe de criação de Jacques Leclair (Alexandre Borges). Porém, apesar do tom cômico do folhetim dirigido por Jorge Fernando (1955-2019), a mulher tem momentos emocionantes com o estilista canastrão e seus quatro filhos. 

Nova realidade

Já na vida pessoal, Beth explicou que aos poucos se reajusta a uma nova realidade sem a presença física da mãe:

Eu estou tendo que aprender a ser a minha própria mãe. É um processo de fortalecimento interior. Quando perdemos alguém importante na vida, aprendemos a vê-la dentro da gente. Esse processo todo acaba gerando um amadurecimento inevitável.

Um pouco antes da morte de Nicette, a dupla começou a trabalhar no livro Viver é Arte-- que conta a trajetória das duas sobre como enfrentar o luto de Paulo Goulart (1933-2014). E, agora, a atriz se dedica a terminar a obra. 

"Às vezes, a gente começa a fazer um projeto sem entender o porquê e nos surpreendemos. Começamos a escrever falando sobre o luto pela morte do meu pai e eu terminei falando também sobre a mamãe", finalizou a artista.


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