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SÔNIA DE PAULA

Atriz do Cadeirudo reaparece para criticar Regina Duarte: 'Fiquei com pena'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Sônia de Paula em foto publicada em seu Instagram em 5 de dezembro de 2019

Sônia de Paula em foto publicada em seu Instagram; atriz interpretou Cadeirudo em A Indomada (1997)

REDAÇÃO

Publicado em 12/5/2020 - 17h09

A atriz Sônia de Paula, 67 anos, que virou sensação em 1997 ao interpretar o Cadeirudo em A Indomada, da Globo, reapareceu na mídia e criticou a secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte. As duas trabalharam juntas em um projeto educativo no passado. "Fiquei com muita pena. Não se joga [fora] uma carreira brilhante como a dela", disse a veterana durante uma transmissão ao vivo. 

"Acho que as pessoas estão sendo cruéis com ela. Fico com pena não só dela, mas de várias pessoas que não se preparam para o cargo. Não sei se foi vaidade ou se foi precipitação. Mas acho não estava preparada para o cargo", analisou.

Sônia participou de transmissão ao vivo para o projeto #FalandoAs7, do jornalista Fa Marianno, e deu sua opinião sobre a atual posição de sua colega de profissão. As duas trabalharam juntas no projeto Lê Para Mim?, idealizado pela atriz de A Indomada, em 2015.

"Eu fiquei com pena, te digo honestamente. Uma moça com uma carreira brilhante, que eu acho que tem que ser respeitada. Ela está se ausentando. Não sei o que a levou a se ausentar o tempo todo, de as pessoas perguntarem e ela não se posicionar na situação em que estamos passando. Queria que ela falasse o porquê desse afastamento", pediu.

Em recente entrevista para a CNN Brasil, Regina afirmou que não deixará o governo, apesar do momento de crise que viveu com o presidente nas últimas semanas. "Por esse motivo não estava preparada. Mas continuo tendo muito respeito pela atriz. Sinto pena de ela não ter dado certo. Eu queria que tivesse dado certo. Com essa atitude [de não se posicionar], ela mostrou que não tem preparo", analisou.

"Acho que a gente tem que se preparar e assumir um posicionamento. Quando ela assumiu a secretaria de Cultura, acho que deveria saber que é como falam no casamento: na tristeza e na alegria. Na tristeza que estamos passando, ela, por infantilidade ou por não saber, não se posicionou. Fiquei com pena, mas continuo tendo uma admiração muito grande pela atriz Regina Duarte", afirmou.

"Errar é humano. A Regina devia chegar para o Brasil e dizer: 'Gente, eu errei, fui precipitada, me enganei, não tinha capacidade'. Às vezes, a gente acha que tem capacidade e quando chega, vê que o buraco é mais embaixo. E tudo bem, porque ninguém é obrigado a acertar. Você é obrigada a reconhecer que não está preparada para aquilo. É uma pena", finalizou.

Durante a entrevista, Sonia também lamentou a morte do colega Flavio Migliaccio. "Me chocou o depoimento do Lima [Duarte]. Ele [Migliaccio] teve um reconhecimento com vários trabalhos, foi premiado. Acho que deviam pensar em nos artistas mais velhos e fazer homenagens antes dessa atitude. O Lima entendeu a atitude dele. Mas eu não consigo entender uma pessoa que acaba com a vida. [Agora] É pedir muito a Deus que proteja as pessoas da família dele que ficou aqui", disse.

Sônia ainda comentou que é reconhecida até hoje por seu papel em A Indomada. "As pessoas me reconhecem mais pela voz", contou. Quando a novela foi ao ar, ela foi sensação nas ruas. "Foi um sucesso. As pessoas mandavam eu imitar o Cadeirudo. Mas não era eu que fazia aquilo, era um bailarino", entregou.

Confira a entrevista de Sônia de Paula no #FalandoAs7:

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