Atriz defende elenco do Vai que Cola e se revolta com ataques: 'Não bati em ninguém'

Cacau Protásio voltou a falar em nome do elenco do Vai que Cola sobre as acusações feitas por roteiristas de que o ambiente dos bastidores do programa seria tóxico. Nesta sexta (25), a atriz afirmou que não entende as queixas feitas pelos funcionários, e negou qualquer desentendimento com a equipe. "Não bati em ninguém, não agredi ninguém", disparou ela, revoltada.

A humorista respondeu aos ataques feitos por internautas que ficaram do lado de André Gabeh, roteirista demitido no início do mês que disse ter sido alvo de perseguição e reclamações do elenco por conta de sua escrita. Segundo Cacau, os roteiros dos episódios não chegam com o nome dos roteiristas responsáveis pelo texto, e os atores não têm contato direto com esses profissionais.

"Estamos indignados com essa conversa fiada. Ele [Gabeh] é uma isca de piranha que foi jogada ali no meio e está dizendo que o elenco odeia ele. Não tem como nós odiarmos uma pessoa que nós não falamos ou convivemos. As únicas pessoas que nós falamos são os redatores finais e a produtora que contratou eles. Nunca vimos ele nos bastidores das gravações", comentou ela.

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"Acabou, chega de entrar na minha página para ficar me agredindo, não aguento mais. Vou apagar esses comentários, porque não sou essa pessoa, nunca agredi ninguém na minha vida. Todo mundo que me conhece sabe quem eu sou", defendeu-se a atriz.

A intérprete de Terezinha no Vai que Cola questionou o motivo de os roteiristas não terem divulgado as identidades de quem supostamente foi agredido. "E essa carta aberta, que ninguém sabe quem escreveu? E os redatores que ainda estão lá trabalhando? Tem alguma coisa de errada aí, isso tem que ser esclarecido. Por que ainda estão trabalhando com a gente?", indagou ela.

Globo investiga denúncias

Em nota ao Notícias da TV, a Globo e a produtora Fábrica, responsáveis pelo Vai que Cola, disseram que vão avaliar as denúncias feitas por meio da carta. "O Multishow está acompanhando atentamente o caso de roteiristas do Vai Que Cola que vieram a público relatar problemas de relacionamento com colegas de equipe e com o elenco do programa", disseram.

Desde que tomaram conhecimento da situação, a produtora Fábrica, responsável pela produção, e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo deram início a um processo de escuta com as lideranças criativas do programa, com o elenco e com os profissionais que relataram supostas situações de abuso.

"O Código de Ética da Globo estabelece que situações de discriminação e assédio não são toleradas. Quando denúncias desta natureza chegam ao conhecimento do canal, elas são devidamente apuradas e, conforme o caso, são feitos ajustes de processos e outras medidas corretivas", complementou a assessoria do Multishow.

Veja abaixo o pronuncia de Cacau Protásio: