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PERSONAGEM FORTE

Após Pantanal, Juliana Paes revela que pensa em Juma quando está com filhos

REPRODUÇÃO/GLOBO

Juliana Paes no Encontro desta sexta-feira (22)

Juliana Paes no Encontro desta sexta-feira (22); a atriz falou sobre sua atuação em Pantanal

Juliana Paes revelou que teve dificuldade de sair da sua personagem em Pantanal e que pensava na trama de Maria Marruá e sua filha mesmo quando estava fora das gravações e em família. "Às vezes vem uma culpa, porque você está com os seus filhos, mas você está pensando em Juma e Pantanal", declarou a atriz no Encontro desta sexta-feira (22).

"É muito difícil. As pessoas não têm noção do quanto a gente se envolve, do quanto a gente se entrega, do quanto a gente deixa de ser a gente para ser outro, a doação de pensamento. Às vezes você está num momento em família e pensando no personagem", detalhou.

De acordo com ela, gravar no bioma do pantanal foi fundamental para construir sua personagem: "Eu fiquei 40 dias lá, entre idas e vindas, e chegou uma hora em que eu não queria mais voltar, chegou uma hora em que aqueles silêncios e barulhos eram um pouco eu também. Foi uma imersão muito importante ter passado esse tempo todo lá e fiquei feliz com a repercussão".

"Depois que a personagem está delineada na sua cabeça, basta você deixar se afetar em cena. Deixar que o pantanal reflita naquilo, que o ambiente entre em você um pouco", explicou.

Ainda no Encontro, a atriz entregou algumas técnicas de atuação que usou para gravar a cena da morte de Maria Marruá: "Quando você tem uma cena dessas no roteiro, você tem que contar com o inusitado. Chega na hora você senta em um lugar que você não tinha pensado em casa, tem uma grama que tá incomodando o pé que você não tinha pensado em casa. Você tem que chegar muito aberto no set, para tudo o que vier acontecer".

"Eu entendo que todo mundo tem um feeling diferente no dia da própria morte, alguns pensamentos. Então eu trabalhei um pouco esses pensamentos. E depois vem a memória, o ator trabalha muito a memória afetiva, você se emociona na vida real com as memórias associadas àquele acontecimento. Então algumas memórias não aconteceram de fato, então o nosso trabalho de ator é inventar e criar", relatou.

Segundo Juliana, sua atuação em Pantanal foi uma oportunidade de colocar em cena emoções que estavam 'represadas e guardadas' na vida real: "Todo mundo tem dor dentro de si, os personagens dão essa oportunidade maravilhosa de a gente colocar o lado que dói, o lado machucado, o lado mãe, o lado desamparado. A gente coloca tudo isso em um caldeirão e entrega, se deixa afetar em cena".

Confira abaixo trechos da entrevista de Juliana Paes no Encontro.


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