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REPRODUÇÃO/GLOBO
O narrador Galvão Bueno; aos 72 anos, ele se prepara para cobrir a sua 12ª Copa do Mundo
GABRIEL VAQUER E DANIEL FARAD
Publicado em 28/7/2022 - 21h56
Atualizado em 28/7/2022 - 22h28
Aos 72 anos, Galvão Bueno se internou na tarde desta quinta (28) no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para passar por um check-up geral. O jornalista vai se submeter a uma série de exames para saber como está a sua saúde para cobrir a sua 12ª Copa do Mundo --a do Catar, em novembro. Ele chamou a atenção por chegar à instituição acompanhado por uma equipe da Globo, que prepara um documentário sobre a carreira dele para o Globoplay.
O jornalista deu entrada na instituição de saúde sentindo-se bem e sem queixas. Se os resultados não apresentarem qualquer alteração ou problema, ele deverá receber alta nos próximos dois dias. A informação foi confirmada pela equipe do jornalista ao Notícias da TV.
A internação de Galvão, no entanto, despertou a curiosidade no hospital por estar rodeada de câmeras. De saída da Globo no final do ano, ele vai ganhar uma espécie de "Arquivo Confidencial" --quadro do extinto Domingão do Faustão (1989-2021)-- no Globoplay.
O objetivo do documentário é mostrar a Copa do Catar como um "gran finale" do locutor dentro da emissora. A expectativa é de que a produção chegue ao catálogo do serviço de streaming em outubro. O apresentador anunciou no final de março que não renovaria o contrato depois de 41 anos ininterruptos na casa.
"A nossa conversa nesse momento é: o que irá acontecer, como deixaremos as portas abertas e que porta será utilizada depois do dia 18 de dezembro", assegurou ele, em referência à data em que o vínculo chegará ao fim.
A preparação de Galvão para a Copa não se encerra com o check-up, já que ele tem mais um compromisso marcado com os médicos antes de embarcar para o Oriente Médio. Ele iniciará uma preparação para a voz em 20 de outubro, a um mês do início do evento esportivo.
Galvão Bueno começou a carreira na Globo em 1981, após fazer sucesso como a voz da Fórmula 1 na Band em 1980. Seu primeiro trabalho na emissora foi a narração do jogo entre Jorge Wiltersmann (BOL) e Flamengo pela Libertadores daquele ano. Narrou as Copas do Mundo de 1982 e 1986 como segundo narrador. Também fez os Jogos Olímpicos de 1984.
Assumiu a titularidade da emissora de vez em 1987 e comandou a equipe na Copa de 1990. Em 1992, houve uma saída de dez meses para a extinta Rede OM, após ser convidado para ser diretor de Esportes da emissora. Naquele ano, foi o responsável por mudar a Libertadores de patamar na TV brasileira com a exibição do primeiro título continental do São Paulo.
Após divergências com a Rede OM, retornou à Globo no início de 1993. Fez as Copas de 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. Foi a voz do tetra e do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira. Esteve também nas Olimpíadas de 1996, 2000, 2004, 2008, 2016 e 2021.
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