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Na lata

Antonia Fontenelle admite que cobra por entrevista na TV: 'Não é pouquinho'

Divulgação

Antonia Fontenelle fechou contrato com a SOT, novo sistema de distribuição de conteúdo - Divulgação

Antonia Fontenelle fechou contrato com a SOT, novo sistema de distribuição de conteúdo

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 22/6/2018 - 5h20
Atualizado em 22/6/2018 - 18h01

Antonia Fontenelle recebe cachê para dar entrevista ou participar de programas de TV que exploram a sua vida. Ela revela uma prática feita na surdina por algumas emissoras há muito tempo, com pagamentos que giram em torno de R$ 5.000, segundo fontes ouvidas pelo Notícias da TV. A loira não revela os valores que cobra.

"Dependendo do assunto, só pagando. Se sei que o assunto vai dar audiência, então, tem que pagar", diz Antonia, que não não cita quais emissoras já lhe pagaram.

"Quando querem explorar minha vida pessoal, assuntos que, dependendo de como serão colocados, podem me arrebentar, não só cobro, eu negocio a edição, quero acompanhar tudo. Nunca tive problema das vezes que eu cobrei para dar entrevista. E não é pouquinho, não", conta a apresentadora.

Produtores de dois canais abertos confirmam a informação de pagarem por entrevistas e partipações. Roberta Close, por exemplo, recebeu para dar entrevista sobre transexualidade no ano passado, quando o assunto estava "bombando" por conta da abordagem do tema na novela A Força do Querer.

Não são só celebridades que fazem isso. Em casos de grande apelo, os pagamentos também são feitos por atrações que brigam pela "exclusividade" do depoimento. 

Raro é alguém ter coragem de confirmar que cobra, como Antonia Fontenelle. Ao ser questionada pela reportagem, ela dispara: "Isso não é mentira, não!". Não é à toa que a viúva do diretor Marcos Paulo (1951-2012) se sustenta com um canal no YouTube chamado Na Lata com Antonia. Ela fala mesmo na lata.

A apresentadora faz de alguns vídeos um palanque, dispara opiniões e críticas sem medo. Entre uma frase e outra, solta um palavrão, mas também mostra indignação contra as mazelas enfrentadas por todos os cidadãos ou assuntos que têm grande repercussão, além de entrevistar convidados, famosos ou não.

Novo negócio na internet
Fontenelle acaba de assinar contrato com a SOT TV, um novo sistema de distribuição de conteúdo de canais abertos, programação própria, filmes e exibição de atrações como o Na Lata. O aplicativo será lançado no próximo dia 3.

A cantora Sula Miranda é outra contratada. Terá um programa só seu, uma revista feminina com cara de reality show. A SOT também terá a programação da CNT, da Rede Vida e da Record News.

Antonia Fontenelle diz que está muito mais antenada com as novas formas de entretenimento do que com as antigas. Afirma que atualmente ganha mais com a internet do que na época em que era atriz contratada da Record. 

"Meu amor, a oferta do YouTube é gigante, os jornais e sites repercutem as minhas entrevistas. Dão porque ali tem sempre uma pérola minha ou do meu convidado. Se o nome disso não for sucesso, não sei o que é. Nunca ganhei grande coisa como atriz, quando ganhei melhor foi na Record e, graças a Deus, meu canal me dá muito mais que isso", declara.

Estreia como diretora no cinema
Fontenelle está se dedicando também à pré-produção da cinebiografia de Gretchen. Depois de ter sua vida explorada no reality do Multishow, a cantora terá sua história retratada no cinema. Foi a própria "rainha do rebolado" que escolheu a loira para ser diretora do filme. Será a estreia dela na função.

Derrotada na Justiça no processo em que busca ser reconhecida como herdeira de Marcos Paulo, ela fala que seus advogados já recorreram da decisão expedida pela ministra Maria Isabel Galloti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

"O grande problema é que a ministra não reconhece a carta dele [Marcos Paulo] porque não foi lavrada em cartório, mas estamos apelando para os outros ministros. Não vou deixar de gritar para o Brasil inteiro que eu mereço respeito, não fui uma p* dele, fui mulher dele. Vivo uma humilhação desde que esse homem morreu, sou atacada por mulheres. Não tem homem atacando, são mulheres se digladiando, se desrespeitando. Não vou abrir mão de um direito meu", desabafa. 

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