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Felipe Prior ganha 300 mil seguidores no Instagram após acusações de estupro

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Felipe Prior deitado no confinamento do Big Brother Brasil 20

Mesmo com as denúncias de estupro, Felipe Prior não para de aumentar seu número de seguidores

GABRIEL PERLINE

Publicado em 4/4/2020 - 5h17

Menos de 24 horas após a revelação das denúncias de estupro, Felipe Prior aumentou ainda mais a sua base de fãs nas redes sociais. O escândalo não abalou o interesse das pessoas em sua rotina e ele ganhou mais de 300 mil seguidores somente no Instagram. Até o fechamento deste texto, seu perfil contava com 5,5 milhões de inscritos.

O arquiteto já havia dado um salto exponencial no ambiente virtual no dia de sua eliminação do Big Brother Brasil 20, ganhando 1,3 milhão de novos seguidores apenas na terça-feira (31).

Com o apoio e a torcida de diversos jogadores de futebol, como Neymar Jr. e Gabigol, Prior virou o queridinho das celebridades e começou a receber mensagens de muitos famosos.

Ele fez uma live com o surfista Gabriel Medina e ainda foi convidado por Anitta para participar de uma festa em sua casa. Além disso, ganhou status de celebridade na Globo. Até mesmo o Fantástico havia gravado uma matéria especial para exibir no domingo (5) sobre o arquiteto.

Mas na manhã de sexta-feira (2), a revista Marie Claire publicou uma reportagem com denúncias de três mulheres que acusam Prior de estupro e de tentativa de estupro. Os crimes teriam ocorrido entre 2014 e 2018. Ele se diz inocente.

Muitos famosos que demonstraram simpatia pelo ex-BBB se calaram. Poucos, como Anitta, manifestaram o arrependimento por ter apoiado o rapaz no reality show e repudiaram os atos dos quais é acusado. O Ministério Público de São Paulo pediu a abertura de um inquérito policial para investigar o caso.

Em escândalos do tipo, o tal do "cancelamento na web" costuma ser imediato. Mas não foi isso que ocorreu com Prior. Embora seu nome tenha sido o assunto de sexta nas redes sociais por conta das acusações de estupro, ele ganhou mais fãs.

Entenda o caso

Eliminado do reality show da Globo na última terça-feira (31), Prior terá de responder a duas acusações de estupro e uma de tentativa de estupro.

Três mulheres afirmam que o arquiteto cometeu essas violências nos anos de 2014, 2016 e 2018, de acordo com documento protocolado no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal em São Paulo, em 17 de março de 2020. Todas as vítimas dizem ter ficado traumatizadas. O Ministério Público de São Paulo pediu a instauração de um inquérito policial para investigar os casos.

O documento, chamado notitia criminis, é o primeiro passo para uma investigação criminal contra o ex-BBB. As advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente representam as três mulheres que teriam sofrido abusos sexuais de Prior em situações diferentes.

Assim que o arquiteto entrou para o reality, nas redes sociais começaram a surgir histórias sobre suposto comportamento desrespeitoso e assediador dele durante o período em que cursou a faculdade de Arquitetura na Universidade Mackenzie, em São Paulo, e nas festas universitárias que frequentou mesmo depois de formado. As três vítimas se encontraram pelas redes sociais e decidiram denunciar Prior.

As mulheres deram depoimento exclusivo à revista Marie Claire sobre as violências que dizem ter sofrido. A primeira, chamada de Themis (nome fictício para proteger a identidade da vítima), contou que estava bêbada numa festa em 2014 quando Prior teria se oferecido para levá-la, junto com uma amiga, para casa. A amiga foi deixada antes e, quando estava a sós com o ex-BBB, ela teria sido estuprada pelo arquiteto, apesar de recusar as investidas dele e pedir para parar diversas vezes.

No caso de Themis, ela disse que o ato lhe deixou muito machucada, com um corte profundo em sua região genital. Relatou que foi para o hospital, precisou usar fralda geriátrica pela grande quantidade de sangue que perdia, ficou uma semana de cama e teve dificuldade de falar sobre o que aconteceu mesmo após começar tratamento psicoterápico. Ela ainda enfrentou crises de choro e de pânico.

Dois anos depois, nos jogos universitários para cursos de Arquitetura, chamados de InterFau, Prior teria tentado estuprar outra garota, chamada de Freya. Ele também teria se aproveitado da embriaguez dela para levá-la à sua barraca e forçar o sexo. A jovem, no entanto, diz que conseguiu se desvencilhar e fugir.

Já nos jogos InterFau de 2018, outra garota não teria tido a mesma sorte. Prior também é acusado de levar uma jovem, chamada de Ísis, para sua barraca, mas teria começado a conduzir a relação com agressividade. Ísis o acusou de estapeá-la e estuprá-la.

A jovem disse que gritou muito, chorou e pediu para parar, mas ele teria a imobilizado e continuado. Pessoas nas barracas ao lado ouviram. Elas serviram de testemunha no documento de acusação.

Na noite de sexta, Prior quebrou o silêncio e se pronunciou sobre o caso. Em um vídeo postado em suas redes, rebateu as acusações. "Nunca cometi nenhuma violência sexual contra ninguém, sou inocente", disse o ex-BBB20.

"O que me deixa chateado é saber que depois que eu entrei na casa as pessoas apresentaram uma denúncia pesada contra mim, os meus advogados estão tomando todas as providências", explicou o arquiteto.

"Gostaria de dizer ao público que todo o carinho que eles estão me passando me deixam mais forte, pra mim esse é o principal. Minha consciência tá muito tranquila", disse Prior.

A Globo também se pronunciou sobre as acusações: "A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, como se percebe diariamente em seus programas jornalísticos e mesmo nas obras do entretenimento, e entende que cabe às autoridades a apuração rigorosa de denúncias como estas", disse em nota. 


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