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ESCÂNDALO

MP pede instauração de inquérito policial para apurar denúncias de estupro contra Prior

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Felipe Prior dentro do confinamento do BBB20

Felipe Prior é acusado de estuprar duas garotas em festas universitárias; MP quer investigação dos casos

GABRIEL PERLINE

Publicado em 3/4/2020 - 19h35

O Ministério Público de São Paulo acaba de pedir a instauração de um inquérito policial contra Felipe Pior para investigar as duas denúncias de estupro e a de tentativa de estupro que o ex-participante teria praticado entre os anos de 2014 e 2018, reveladas nesta sexta-feira (3).

"O Ministério Público de São Paulo (MPSP) requisitou instauração de inquérito policial para apuração dos fatos. O caso está sob sigilo", disse a assessoria de imprensa do órgão em nota enviada ao Notícias da TV.

Eliminado do reality show da Globo na última terça-feira (31), Prior terá de responder a duas acusações de estupro e uma de tentativa de estupro.

Três mulheres afirmam que o arquiteto cometeu essas violências nos anos de 2014, 2016 e 2018, de acordo com documento protocolado no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal em São Paulo, em 17 de março de 2020. Todas as vítimas dizem ter ficado traumatizadas.

O documento, chamado notitia criminis, é o primeiro passo para uma investigação criminal contra o ex-BBB. As advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente representam as três mulheres que teriam sofrido abusos sexuais de Prior em situações diferentes.

Assim que o arquiteto entrou para o reality, nas redes sociais começaram a surgir histórias sobre suposto comportamento desrespeitoso e assediador dele durante o período em que cursou a faculdade de Arquitetura na Universidade Mackenzie, em São Paulo, e nas festas universitárias que frequentou mesmo depois de formado. As três vítimas se encontraram pelas redes sociais e decidiram denunciar Prior.

As mulheres deram depoimento exclusivo à revista Marie Claire sobre as violências que dizem ter sofrido. A primeira, chamada de Themis (nome fictício para proteger a identidade da vítima), contou que estava bêbada numa festa em 2014 quando Prior teria se oferecido para levá-la, junto com uma amiga, para casa. A amiga foi deixada antes e, quando estava a sós com o ex-BBB, ela teria sido estuprada pelo arquiteto, apesar de recusar as investidas dele e pedir para parar diversas vezes.

No caso de Themis, ela disse que o ato lhe deixou muito machucada, com um corte profundo em sua região genital. Relatou que foi para o hospital, precisou usar fralda geriátrica pela grande quantidade de sangue que perdia, ficou uma semana de cama e teve dificuldade de falar sobre o que aconteceu mesmo após começar tratamento psicoterápico. Ela ainda enfrentou crises de choro e de pânico.

Dois anos depois, nos jogos universitários para cursos de Arquitetura, chamados de InterFau, Prior teria tentado estuprar outra garota, chamada de Freya. Ele também teria se aproveitado da embriaguez dela para levá-la à sua barraca e forçar o sexo. A jovem, no entanto, diz que conseguiu se desvencilhar e fugir.

Já nos jogos InterFau de 2018, outra garota não teria tido a mesma sorte. Prior também é acusado de levar uma jovem, chamada de Ísis, para sua barraca, mas teria começado a conduzir a relação com agressividade. Ísis o acusou de estapeá-la e estuprá-la.

A jovem disse que gritou muito, chorou e pediu para parar, mas ele teria a imobilizado e continuado. Pessoas nas barracas ao lado ouviram. Elas serviram de testemunha no documento de acusação.

Procurada, a assessoria de imprensa de Felipe Prior demorou a responder à revista, e em 2 de abril, afirmou apenas que "isso é mentira". Em seguida, o assessor disse que, assim que tivesse uma posição da família, avisaria a repórter da publicação, que não teve mais respostas.

Notícias da TV também procurou a assessoria e a família do ex-BBB para se posicionar sobre as acusações. Eles não responderam os contatos até a publicação deste texto.

A Globo se pronunciou sobre as acusações: "A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, como se percebe diariamente em seus programas jornalísticos e mesmo nas obras do entretenimento, e entende que cabe às autoridades a apuração rigorosa de denúncias como estas", disse em nota. 


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