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REPRODUÇÃO/GLOBONEWS
Leila Sterenberg conversa com Carolina Cimenti na GloboNews durante protestos na madrugada
REDAÇÃO
Publicado em 31/5/2020 - 20h19
Alvo de críticas por ignorar a cobertura dos atos antirracistas nos Estados Unidos, a CNN Brasil despencou na audiência e sofreu uma derrota vergonhosa para sua principal concorrente, a GloboNews, na noite de sábado (30) e madrugada de domingo (31). O jornalismo do canal de notícias da Globo registrou mais que o triplo de audiência que as reprises do veículo recém-lançado no país.
Na noite de sábado, entre 19h09 e 20h40, a GloboNews entrou ao vivo com a cobertura dos protestos e registrou média de 166.736 televisores ligados. Enquanto isso, a CNN Brasil foi sintonizada por 49.772 domicílios.
O tema voltou a ser abordado na GloboNews às 22h, invadindo a madrugada e se estendendo até as 2h, registrando a média de 123.029 lares sintonizados. Nesta faixa, a CNN chegou a abordar rapidamente os protestos nos EUA, mas interrompeu a cobertura para reprisar uma entrevista com Leandro Karnal e exibir documentário sobre Hong Kong, registrando média de 66.536 televisores em todo o país.
Causou estranheza o fato de a CNN Brasil dar pouco espaço em seus telejornais para os protestos antirracistas nos Estados Unidos, mesmo podendo contar com toda a estrutura e materiais captados pela matriz, que teve sua sede norte-americana atacada por alguns dos manifestantes.
A GloboNews, com uma estrutura consideravelmente menor, contou com duas repórteres ao vivo no local, e foi bastante elogiada pelo público.
Nas redes sociais, foram muitas as publicações debochando do canal de notícias recém-lançado no Brasil. Na sexta-feira (29), a CNN abordou o assunto no último telejornal de sua grade, ancorado por William Waack, e também recebeu muitas críticas pelo fato de o apresentador ter sido demitido da Globo, em 2017, por uma fala de cunho racista.
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