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MÉDICO ALERTA

Síndrome edemigênica: Entenda riscos de doença de Erasmo Carlos e Pelé

REPRODUÇÃO/SBT e INSTAGRAM

Montagem de fotos de Erasmo Carlos e Pelé

Erasmo Carlos em entrevista ao programa The Noite, no SBT; Pelé em foto publicada no Instagram

GABRIELA RODRIGUES

gaby@noticiasdatv.com

Publicado em 4/12/2022 - 8h15

Erasmo Carlos (1941-2022) e Pelé foram diagnosticados com a mesma doença: a síndrome edemigênica. Ela causa edema generalizado, ou seja, é capaz de deixar todo o corpo inchado em função do excesso de líquido preso nos tecidos. "Pode causar a morte", alerta o cirurgião vascular Caio Focássio.

Ao Notícias da TV, o especialista explica que a enfermidade precisa ser detectada e tratada o quanto antes. Erasmo Carlos, por exemplo, havia passado duas semanas internado para tratar a doença. Alguns dias após receber alta, ele retornou ao hospital com a saúde debilitada e não sobreviveu.

"É uma síndrome que pode ocorrer por várias causas. O tratamento vai ser sempre ligado à causa. Por exemplo, se o paciente tiver uma insuficiência cardíaca congestiva será necessário um tipo de tratamento, se for uma insuficiência renal será outro tratamento. Então, o que previne é se manter sempre estável do ponto de vista de suas doenças prévias".

Se a pessoa é renal crônica tem que manter o tratamento da síndrome renal crônica em dia, se é um cardiopata, tem que manter o tratamento cardiológico em dia. Isso previne que haja uma descompensação, já que a síndrome [edemigênica] ocorre pela descompensação de alguma outra doença.

Focássio ainda destaca que a enfermidade que atingiu Erasmo Carlos antes da morte e Pelé, que continua internado, funciona como um alerta para que as pessoas estejam atentas à saúde:

A síndrome edemigênica é um sinal de que alguma coisa está acontecendo. Entre os principais riscos de complicação está o fato de que um edema não tratado pode fazer com que o líquido acumulado se desprenda dos tecidos, o que pode causar a morte.

"Por isso é tão essencial o tratamento, que pode ser feito pelo uso de remédios para remover o excesso de líquido. Vale lembrar ainda que a síndrome pode ser causada também por uma doença subjacente [que fica 'escondida']", completa o especialista.


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