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PERDEU FÔLEGO

Executivos da Globo festejam 'fiasco' de A Fazenda e rejeitam desgaste de The Voice

REPRODUÇÃO/RECORD

Adriane Galisteu com uma camisa verde, cinto fivelado e sorrindo para a câmera durante uma noite em A Fazenda 13, da Record

Adriane Galisteu em A Fazenda 13: reality da Record é considerado "flop" dentro da Globo

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 9/11/2021 - 7h00

A Globo respira aliviada. No ar desde setembro, o reality A Fazenda 13 passa longe de ser a ameaça que se esperava neste ano e é visto como um "flop" pelos executivos. Ao mesmo tempo, é comemorado um aumento no interesse pelo The Voice Brasil em sua décima temporada.

O motivo da comemoração em relação ao formato se dá pelo faturamento. O programa é um dos mais vendáveis da programação da Globo e sempre atrai anunciantes. Mesmo com dificuldade, a emissora fechou as seis cotas de patrocínio da competição musical neste ano.

Segundo apurou o Notícias da TV, se o The Voice não desse resultado neste ano com as novidades no formato, a versão principal e suas variantes poderiam ser revistas internamente. Mas os números responderam de maneira positiva, cumprindo a meta que a Globo tinha previsto para este ano.

Até agora, com quatro episódios, o The Voice Brasil 10 acumula uma média de 19,0 pontos de audiência na Grande São Paulo. Com o mesmo número de exibições, a temporada passada havia alcançado 17,1 --ou seja, houve um aumento de 11,1%. Outro fator importante é que, a essa altura do ano, a Globo já havia perdido em uma quinta-feira para a Record com A Fazenda 12, em 28 de outubro de 2020.

Até agora, o The Voice sequer foi ameaçado por Adriane Galisteu e sua A Fazenda 13. O reality rural da Record tem média geral de 8,9 pontos na capital paulista, com oito semanas no ar. No mesmo período, Marcos Mion e sua trupe tinham alcançado 12,6 pontos. A queda é de 29,3%.

A tese da Globo para o flop de A Fazenda

A Fazenda 13 tem mais audiência do que a 11ª edição, que também foi apresentada por Mion e não fez tanto sucesso. O reality, no entanto, fica abaixo das edições 9 e 10, produzidas em 2017 e 2018, respectivamente. 

A tese é que 2020 foi, de fato, um ano atípico. O confinamento da Record acabou pegando grande parte do público que estava órfão do BBB20, um fenômeno por causa da pandemia do coronavírus. Executivos da Globo também entendem que houve mérito de Marcos Mion, apresentador bem popular e que hoje está no time da emissora.

A Globo esperava uma Fazenda mais forte para este ano. Internamente, existe a interpretação de que a escolha do elenco feita pela Record não foi das melhores --algo que até gente da própria Record concorda. Muitos peões que não rendem seguem no ar, o que torna a edição enfadonha.

Para a Globo, a audiência do The Voice só não foi maior até agora porque a reprise de Império (2014) tinha números ruins. A emissora, claro, não tem nada a ver com o sofrimento da Record. Seu reality musical já vence o concorrente com quase o dobro dos números --e, no fim, é isto que importa.

O The Voice Brasil fica no ar até dezembro, bem como A Fazenda 13.


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