Jean Wyllys detona redenção de matador gay de Terra e Paixão: 'Problemática'

Jean Wyllys não concorda com os rumos do personagem Ramiro (Amaury Lorenzo) em Terra e Paixão. Embora não acompanhe a novela, o ex-BBB fez uma reclamação sobre a trajetória do matador. Segundo ele, caso os autores Walcyr Carrasco e Thelma Guedes optem por não fazer o assassino pagar pelos seus crimes, a novela das nove da Globo passará uma "mensagem problemática" para o público.

Aliás, o mero fato de o personagem passar por um processo de redenção já preocupa o ex-deputado federal. "Assassinos em série e torturadores não mudam. Nunca soube de nenhum caso. Só deste dessa história. Precedente grave. Uma história não punir e redimir alguém tão monstruoso", definiu ele, no X --antigo Twitter.

O jornalista acredita que o matador só está passando pelo processo de perdão por viver um romance gay com Kelvin (Diego Martins). "Sem querer me meter em algo que nem acompanhei, mas já me metendo: redimir um assassino em série e torturador a serviço do agrobusiness [agronegócio, em tradução livre] só porque ele vive um romance gay não é uma mensagem problemática para uma telenovela?"

O comentário foi publicado na noite de quarta (3), durante a exibição do capítulo da novela. No episódio em questão, Ramiro foi chamado de "herói" pelo namorado.

Isso porque ele enfrentou o patrão, Antônio (Tony Ramos), e liberou Aline (Barbara Reis) de um sequestro que ele mesmo iniciou. O rapto é um dos crimes mais leves do capataz, que já matou e torturou a mando do todo-poderoso do folhetim.

Terra e Paixão é escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes. A história é ambientada na fictícia cidade de Nova Primavera, em Mato Grosso do Sul. A trama ficará no ar até 19 de janeiro e será substituída pelo remake de Renascer (1993). 

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