Galã renegado em Terra e Paixão tem nova chance com mocinha das sete

Pouco mais de um mês após o fim de Terra e Paixão, que exibiu seu último capítulo em 19 de janeiro, Paulo Lessa já se prepara para voltar ao ar no elenco de Família É Tudo, que estreia em 4 de março. Mas, se na história de Walcyr Carrasco, Jonatas foi renegado na disputa pelo coração de Aline (Barbara Reis), na criação de Daniel Ortiz ele terá a chance de se envolver com outra protagonista, Vênus, papel de Nathalia Dill.

Na sinopse original de Terra e Paixão, o personagem de Paulo Lessa formaria um triângulo amoroso com a heroína e Caio (Cauã Reymond), mas as várias mudanças feitas na história fizeram com que Jonatas não trocasse um beijo sequer com a mocinha.

Na novela das sete, seu personagem vai entrar na disputa com Tom, vivido por Renato Góes, amor da juventude de Vênus. Para dar um descanso à imagem de Paulo, o ator só entrará na história de Daniel Ortiz por volta do capítulo 40, que deve ir ao ar no meio de abril.

"Eu sei que vocês me viram aí em Terra e Paixão, mas graças a Deus as oportunidades estão rolando, me chamaram para fazer Família É Tudo, e missão dada é missão cumprida. Estou aqui com um visual novo, um pouco mais estiloso, porque o Netuno é completamente diferente do Jonatas", contou o ator ao Notícias da TV no lançamento da nova novela das sete.

Netuno é um rapaz que sofre um acidente e é socorrido por Vênus. Quando ele acorda no hospital, não se lembra de nada, tem amnésia e está sem documentos. Assim, a assistente social decide encaminhá-lo para um abrigo.

A mocinha, no entanto, acaba por levá-lo para sua fundação que ajuda jovens em situação de vulnerabilidade. Seguindo a tradição familiar, Vênus o batiza de Netuno. Porém, o esquecido não vai aparecer por acaso na vida de Vênus. Ele tem uma ligação misteriosa com outro personagem da novela.

Depois de protagonizar Cara e Coragem (2022) e acabar virando coadjuvante em Terra e Paixão, Paulo sabe que emendar sua terceira novela seguida é um privilégio e tanto.

"Isso é uma resposta positiva do meu trabalho. Acho que tive uma grande oportunidade em Cara e Coragem. A gente sabe da importância de ter um protagonista preto na televisão brasileira", valorizou.

"É maravilhoso ver mais portas se abrindo, sem esquecer a caminhada dos que vieram antes como Antonio Pitanga, Léa Garcia [1933-2023], Ruth de Souza [1921-2019]... Vários que vieram abrindo esses caminhos; e hoje estou aqui, fazendo a terceira novela seguida", continuou.

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